#Queijo Minas Internacional

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Reconhecida como patrimí´nio imaterial brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimí´nio Histórico e Artí­stico Nacional), a forma de produção do queijo minas artesanal feito com leite cru será destaque na Superagro 2013, de 4 a 6 de junho, no Seminário Internacional Sobre Indicações Geográficas (IG) e Queijos Artesanais.

O evento terá a participação da França, com profissionais do mercado e de pesquisa, o que fomentará discussões entre os cenários da cadeia produtiva do produto, levantando temas relacionados í  legislação e agregação de valor ao produto.

Além de diversas palestras, o fórum irá sistematizar o documento final do Plano de Salvaguarda do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas, que consiste no levantamento de ações e estabelecimento de parcerias, preservando o modo de produção tradicional do queijo cru.

Participarão do evento representantes de instituições públicas e privadas, de ensino, pesquisa e extensão, organizações de produtores como associações, cooperativas e sindicatos e profissionais com atuação no setor, além de 70 produtores mineiros de cinco regiões do Estado reconhecidas como produtoras de queijo artesanal: Canastra, Cerrado, Araxá, Serro e Campos das Vertentes.

Estima-se que atualmente existam cerca de 30 mil produtores de queijo minas artesanal no Estado.

O seminário contribuirá para reforçar as expectativas promissoras da comercialização do queijo em outros estados brasileiros e a valorização do mesmo, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do setor.

«O evento é fundamental para incentivar a legalização de muitas queijarias que ainda operam no mercado informal. O seminário abordará a importí¢ncia da adesão í  Portaria 1305, de 30 de abril deste ano, expedida pelo IMA, cuja resolução estabelece novas diretrizes para a produção do item», informou a coordenadora de Agregação de Valor e Geração de Renda da Seapa, Ana Helena Cunha.

Segundo ela, com os estabelecimentos ajustados í s regras e devidamente cadastrados, os produtores de queijo artesanal do Estado poderão conquistar novos mercados, conseguindo se adequar í  legislação, contribuindo ainda para uma maior geração de renda familiar.

«O momento é de trocar experiíªncias com outros paí­ses, como a França, que já pratica a Indicação Geográfica (IG) e passou por obstáculos semelhantes aos produtores mineiros no que diz respeito í  formalização, adequação sanitária e logí­stica de comercialização do produto. Vamos apresentar no Seminário a operacionalização e os benefí­cios do registro IG, com a participação de técnicos e produtores franceses», disse.

A participação da França no evento decorre do Protocolo de Cooperação Franco-Brasileiro sobre Indicações Geográficas, assinado em 2011 entre os ministérios da agricultura dos dois paí­ses.

As IG e as Marcas Coletivas, classificadas como «Signos Distintivos», são importantes ferramentas de desenvolvimento rural, utilizadas para identificar produtos ou serviços por meio de sua origem, qualidade, fabricante ou outra caracterí­stica própria, além de representarem um fator de competitividade no setor produtivo.

As regiões do Serro e da Canastra já possuem o registro de IG, que deverá ser levado agora para as regiões de Araxá, Campos das Vertentes e Cerrado. «Entre os benefí­cios gerados pelo registro de IG estão a padronização e melhoria qualitativa do produto», destacou Ana Helena.

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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