Quanto custa a proteína do leite no Brasil?

Nos últimos anos, a atenção dos consumidores preocupados com saúde e dieta se voltou para um nutriente específico: a proteína.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

 

Nos últimos anos, a atenção dos consumidores preocupados com saúde e dieta se voltou para um nutriente específico: a proteína. De acordo com o Dairy Council of California (2015), que divulga anualmente as 10 principais tendências em nutrição, as proteínas figuram nesse ranking desde 2011. Por isso, ela está sendo considerada o nutriente da década.

A proteína é um macronutriente essencial à saúde por integrar cada célula do corpo humano. No entanto, este não consegue estocar proteína, gerando a necessidade do consumo diário desse nutriente.

A princípio, apenas esportistas e atletas prestavam atenção às proteínas dos alimentos consumidos. Mas, com as novas descobertas científicas, a média de ingestão de proteínas da população tem aumentado. As pesquisas têm mostrado inúmeros benefícios de uma dieta rica em proteínas. Além dos já conhecidos efeitos na formação muscular, estudos recentes relatam que os benefícios podem incluir a saúde óssea, o controle de peso e a saciedade, o controle de glicose no sangue, a saúde do coração e a recuperação e a hidratação após os exercícios físicos. Por isso, atualmente, alguns especialistas acreditam que a ingestão de proteína deveria ser 50% acima das atuais 0,8 g/kg de peso/dia (Dairy Council of California, 2015).

Diante isso, os produtos ricos em proteína estão vivenciando uma onda de popularidade e a indústria de alimentos tem prontamente atendido a essa tendência, com o lançamento de novos produtos que têm a adição de proteína ou ressaltando sua presença em produtos já existentes.

Com esse boom das proteínas, muitos consumidores passaram a consumir suplementos alimentares. E aquilo que há pouco tempo era considerado um subproduto da indústria de queijos, como o whey protein ou o soro do leite, tornou-se um sucesso mundial de vendas. O soro, uma das proteínas do leite, é composto por várias frações que se separam da caseína (outra proteína do leite) durante a fabricação do queijo. Assim, o whey protein representa 20% do total de proteínas do leite. Dependendo do processo de fracionamento e concentração, ele pode apresentar diferentes teores de proteína. Os tipos de whey protein mais comumente encontrados como suplementos alimentares são o concentrado (WPC) e o isolado (WPI).

No entanto, é importante salientar que existem muitos produtos típicos da dieta brasileira que são ricos em proteína, incluindo os lácteos. De um modo geral, as pessoas não associam o leite e seus derivados com produtos ricos em proteína. Segundo o Dairy Council of California (2015), consumidores de lácteos geralmente têm melhor perfil nutricional e menor risco de doenças crônicas, tais como osteoporose, pressão alta, obesidade, diabetes tipo 2 e câncer de colo.

Diante do exposto, este artigo tem o objetivo de avaliar o uso do leite e seus derivados na oferta de proteína para a população brasileira, além de comparar o custo da proteína desses produtos com outros produtos típicos da dieta brasileira.

A contribuição da proteína do leite para a dieta

De acordo com a FAO (2015), o nível médio de ingestão diária de proteína no mundo em 2011 (último dado disponível) era de 80,5 g/pessoa/dia. Esse valor cresceu 5,7% desde 2005. No entanto, esse nível varia muito entre os países, conforme pode-se observar na Figura 1.

Leia a reportagem completa na edição 156 da Revista Leite & Derivados.

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas