Qualidade e regulamentação do queijo colonial são debatidas pelas pequenas indústrias

Produtores e representantes da indústria de laticínios e dos governos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais reuniram-se, nesta segunda-feira (31), para debater a qualidade do queijo colonial gaúcho e buscar informações que servirão para regulamentar a produção no Estado – o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIA).
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Produtores e representantes da indústria de laticínios e dos governos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais reuniram-se, nesta segunda-feira (31), para debater a qualidade do queijo colonial gaúcho e buscar informações que servirão para regulamentar a produção no Estado – o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIA). O evento foi promovido pela Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, por meio da Câmara Setorial do Leite, na casa da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios/RS, na Expointer.

“É importante ter atenção a todo o processo sanitário que envolve nossos alimentos, o que inclui também a produção de queijos de qualidade, regulamentando através da Secretaria da Agricultura e Pecuária os procedimentos adequados para tanto. Por isso, a iniciativa da realização deste seminário é fundamental”, diz o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo.

A receita do queijo colonial foi trazida da Itália pelos primeiros imigrantes que chegaram ao solo gaúcho a partir de 1875, principalmente de Piemonte, Lombardia e Vêneto. Ao longo dos anos, passou a ser produzido e consumido por outros imigrantes, como alemães e poloneses. O produto também é preferência na mesa da família brasileira.

Queijos artesanais
Existem centenas de queijos artesanais feitos pelo Brasil afora. As características mudam de região para região e até mesmo de produtor para produtor.

Serrano: Produzido tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina, tem sabor suave que se intensifica com o tempo de maturação. Tem a casca amarela e firme e é geralmente redondo, mas pode aparecer no formato de um tijolo.

Colonial: Feito com leite de vaca, é também produzido na parte sul do país com a receita que veio dos imigrantes italianos. Por fora é amarelo e duro, e por dentro, elástico. O sabor é levemente picante.

Canastra: Com cerca de 20 dias de maturação já está pronto para consumo e, quanto mais curado, mais sabor e picância ele adquire. Tem leve aroma lácteo. É o queijo minas mais conhecido entre os artesanais.

Araxá: Produzido em Minas Gerais, é suave, mas de sabor complexo. Quando maturado, tem casca amarela e sem fissuras, e a massa tem poucos furos. Quando fresco, é parecido com o Canastra.

Serro: Por ser produzido em um local mais quente de Minas Gerais, costuma ser consumido fresco. Para maturar, em 15 dias já estão prontos, com casca fina e rígida.

Coalho: Tradicional no Nordeste (principalmente em Pernambuco), é um queijo para ser consumido puro. Sua massa, diferente dos industrializados, não é muito borrachuda e a cor puxa mais para o branco.

Marajó: Este talvez seja um dos mais inusitados, por ser feito com leite de búfala. Suave, de cor quase branca e de massa compacta, é melhor se consumido fresco.

Fonte: SEAPA

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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