Promilk abre fábrica de queijo para acelerar pagamentos

A Promilk se prepara para entrar outra vez em operação. A empresa está com as atividades suspensas desde outubro de 2014, por conta de uma dívida não paga pela LBR, que adquiria leite da Promilk.
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Uma planta adquirida há três anos na cidade de Rondinha está pronta e com capacidade de processar 300 mil litros de leite em queijo por dia.

De acordo com Maurício Abreu, que é sócio da Promilk, o empreendimento já estava programado antes da crise do leite e da inviabilidade econômica da empresa. “Em nenhum momento nós tivemos problemas com adulteração do leite, no entanto, sofremos com a falta de pagamentos da LBR e, em decorrência disso, tivemos que pedir a recuperação judicial”, defende.

Abreu conta que a empresa terá o Selo de Inspeção Federal (SIF) e poderá vender o queijo para todo o país. O início das atividades é aguardado para os próximos dias, uma vez que só faltam as embalagens para o queijo tipo muçarela. “Nós também vamos terceirizar a produção para outras fábricas do estado”, acrescenta.

A planta conta com dois laboratórios de análise para atestar a qualidade do leite que será captado em cooperativas e com produtores da região Norte do Rio Grande do Sul.

Com o investimento, a Promilk empregará 60 funcionários na fábrica. Já em Estrela, sede administrativa da empresa, será montado um centro de distribuição de queijo para a região. Com capacidade de estocar 120 toneladas do produto, a partir da base em Linha Novo Paraíso, a meta é fornecer queijo para restaurantes e supermercados.

A projeção é que, dentro de um mês, o centro de distribuição de Estrela já tenha estoques para atender à região. “De forma experimental, já fizemos testes em pizzarias e restaurantes do Vale, e nosso produto foi muito bem aceito”, sublinha Abreu.

RECUPERAÇÃO

Segundo o sócio, a Promilk aguarda a homologação judicial do plano de recuperação. A assembleia de credores já aprovou as propostas de pagamento da empresa, faltando apenas o aval da Justiça para iniciar os pagamentos. A produção da fábrica de Rondinha dará liquidez ao processo de pagamento dos créditos.
Fonte: Informativo do Vale – Rede Vale de Comunicação.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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