Uma planta adquirida há três anos na cidade de Rondinha está pronta e com capacidade de processar 300 mil litros de leite em queijo por dia.
De acordo com Maurício Abreu, que é sócio da Promilk, o empreendimento já estava programado antes da crise do leite e da inviabilidade econômica da empresa. “Em nenhum momento nós tivemos problemas com adulteração do leite, no entanto, sofremos com a falta de pagamentos da LBR e, em decorrência disso, tivemos que pedir a recuperação judicial”, defende.
Abreu conta que a empresa terá o Selo de Inspeção Federal (SIF) e poderá vender o queijo para todo o país. O início das atividades é aguardado para os próximos dias, uma vez que só faltam as embalagens para o queijo tipo muçarela. “Nós também vamos terceirizar a produção para outras fábricas do estado”, acrescenta.
A planta conta com dois laboratórios de análise para atestar a qualidade do leite que será captado em cooperativas e com produtores da região Norte do Rio Grande do Sul.
Com o investimento, a Promilk empregará 60 funcionários na fábrica. Já em Estrela, sede administrativa da empresa, será montado um centro de distribuição de queijo para a região. Com capacidade de estocar 120 toneladas do produto, a partir da base em Linha Novo Paraíso, a meta é fornecer queijo para restaurantes e supermercados.
A projeção é que, dentro de um mês, o centro de distribuição de Estrela já tenha estoques para atender à região. “De forma experimental, já fizemos testes em pizzarias e restaurantes do Vale, e nosso produto foi muito bem aceito”, sublinha Abreu.
RECUPERAÇÃO
Segundo o sócio, a Promilk aguarda a homologação judicial do plano de recuperação. A assembleia de credores já aprovou as propostas de pagamento da empresa, faltando apenas o aval da Justiça para iniciar os pagamentos. A produção da fábrica de Rondinha dará liquidez ao processo de pagamento dos créditos.
Fonte: Informativo do Vale – Rede Vale de Comunicação.