Profissionalização é aposta da Languiru para crescer

A companhia apostou na profissionalização e na valorização de seus produtores e associados
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A companhia apostou na profissionalização e na valorização de seus produtores e associados

Em 2002, então envolta em problemas financeiros, a Cooperativa Languiru, de Teutônia, decidiu que precisava mudar. Entre outras medidas administrativas, a companhia apostou na profissionalização e na valorização de seus produtores e associados, instituindo medidas como a remuneração por qualidade e incentivos à permanência no campo. A estratégia deu certo: de um faturamento, à época, de R$ 140 milhões, a Languiru projeta encerrar 2015 com rendimentos de R$ 1,1 bilhão.

«Estamos colhendo grandes frutos de produtividade, que geram renda para o nosso cooperativado», argumenta o vice-presidente da cooperativa, Renato Kreimeier. Filho de associados da Languiru, Kreimeier conta ter a vida intrinsicamente ligada à companhia, na qual atua desde 1980, primeiro como técnico agropecuário, depois como agrônomo, quando também coordenou a cadeia produtiva. Desde 2012, por indicação em assembleia, assumiu também o seu cargo diretivo. «Nesse tempo todo, só saí em meados da década de 1980, para realizar o sonho de me formar em Agronomia», conta.

A busca pela qualificação, aliás, é a mesma que a cooperativa tenta repetir, hoje, entre seus cerca de 6 mil associados (2,9 mil produtores e 3,1 mil colaboradores). A instituição oferece bolsas de estudo para cursos técnicos, auxílios para cursos superiores e capacitações para a sucessão familiar. Dentro do esforço de profissionalização das propriedades, há ainda a política de adquirir matéria-prima apenas dos associados, remunerando-os melhor conforme a eficiência e a qualidade do produto entregue.

«Cooperativas, pelo seu modelo, sempre dependem do rejuvenescimento de seu quadro social. Nós estamos conseguindo isso, o jovem está ficando nas propriedades», complementa Kreimeier, ressaltando que, com os esforços, a idade média dos produtores da Languiru baixou de 57 anos, em 2004, para os atuais 48. «Hoje, os associados com menos de 50 anos produzem 73% da nossa produção», continua o vice-diretor.

Atualmente, a Languiru processa 735 mil quilos por dia entre leite, frangos e suínos, que abastecem o mercado interno e são exportados para 42 países. Além disso, são processados também 1,5 tonelada por dia de rações para as integrações e venda a não associados. São, ao todo, 542 itens produzidos e 16 opções de negócios possibilitadas aos criadores. Entre eles, o próprio Kreimeier, dono de uma propriedade de cerca de 36 hectares no município vizinho de Westfália, onde produz leite, carne e grãos. Para o futuro, o próximo plano da Languiru, conta o vice-diretor, é a construção de um novo frigorífico de aves, que aumente a capacidade de produção do atual, localizado também em Westfália. A companhia, com atuação espraiada pela região, ainda possui um frigorífico de suínos em Poço das Antas, uma fábrica de rações em Estrela e uma fábrica de laticínios em Teutônia, além de supermercados em várias cidades do Vale do Taquari. Ao todo, são 70 os municípios com produtores da cooperativa. «Temos hoje várias cidades da região onde a renda rural já é maior do que nos perímetros urbanos», orgulha-se Kreimeier, que atribui o resultado ao trabalho em conjunto desenvolvido pela Languiru com as prefeituras e outras entidades.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=205944

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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