Produtor pode receber menos pelo #leite

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Produtores de leite poderão receber menos pelo produto a partir de agosto deste ano. Isso deve ocorrer em função da entrada da safra de leite no Sul do País, cujo pico de safra ocorre nos meses de setembro, outubro e novembro.  

 

Preço médio pago aos produtores hoje no Estado é de R$ 1,15 o litro

Produtores de leite poderão receber menos pelo produto a partir de agosto deste ano. Isso deve ocorrer em função da entrada da safra de leite no Sul do País, cujo pico de safra ocorre nos meses de setembro, outubro e novembro. Há sinais ainda de que haverá redução no consumo de produtos que são derivados do leite, como iogurtes, queijos, por exemplo.

“A economia está mostrando sinais que não vai tão bem e isso pode refletir no momento da compra. A dona de casa não deixa de comprar o leite, mas sim produtos derivados dele, como queijos, iogurtes, entre outros”, pontua o gerente da área de Negócios Leite da Castrolanda, Henrique Junqueira. Outro ponto importante está relacionado ao preço do leite no mercado internacional, que está bem abaixo do registrado nos últimos dois anos.

Segundo Junqueira, é difícil mensurar quanto poderá ser a redução. Atualmente, o preço base do leite no Estado é de R$ 0,85, mas o preço médio é de R$ 1,15, em função da qualidade do produto. No último pagamento feito aos produtores do Paraná, referente ao mês de junho, foi registrado o aumento de R$ 0,01 centavo. O fato é considerado inédito tendo em vista que o preço médio pago ao produtor no Paraná, de R$ 1,15, ficou acima dos valores praticados em outros Estados.

O preço do leite pago ao produtor (líquido – sem frete nem impostos) em junho deste ano teve queda de 0,73% frente ao mês anterior (em termos reais), fechando a R$ 1,0128/litro na “média Brasil” – média ponderada pelo volume captado em maio nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo– de acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O preço bruto (inclui frete e impostos) fechou a R$ 1,0984/litro, redução de 0,56% em relação à média de maio/14. O cenário baixista, que já era esperado pelo setor, é reflexo do desaquecimento do mercado de derivados em maio e da produção de leite praticamente estável em junho. De acordo com colaboradores do Cepea, o atraso na chegada do frio, o menor crescimento da economia e os altos patamares dos derivados influenciaram na redução do consumo de produtos lácteos.

Dentre os estados acompanhados pelo Cepea na “média Brasil”, Minas Gerais e Goiás registraram quedas significativas de 2,03% e 3,53%, respectivamente, nos preços líquidos médios pagos ao produtor. Os demais estados (BA, PR, SC, SP e RS), por outro lado, tiveram elevações, puxados principalmente pela menor oferta no campo.

Conforme Junqueira, o Paraná sempre foi um Estado exportador de leite e carente de um parque industrial para industrializar sua produção, mas com os investimentos realizados nos últimos anos para a industrialização do produto, em função do apoio do governo do Estado, foi possível tornar o leite mais competitivo. Outro fator que pode ter motivado foi a entrada da Nestlé, com a aquisição de leite no sudoeste do Paraná e a recuperação econômica da Confepar. As expectativas para os próximos meses são de aumento da produção no Sul devido ao início da safra. Por outro lado, é esperada redução significativa nas regiões central e Sudeste do País, em razão da seca que tem se prolongado desde o início do ano. De acordo com colaboradores do Cepea, as pastagens estão bastante prejudicadas e a produção de silagem, que é utilizada na alimentação dos animais, também foi significativamente afetada.
Sul

Hoje, a região Sul é responsável por 33% da produção nacional, com um volume de 10,74 bilhões de litros por ano, perto da produção da região Sudeste, capitaneada pelo maior estado produtor, que é Minas Gerais, cuja produção está estimada em 11,5 bilhões de litros de leite.

http://www.pontagrossa.com.br/62229/noticias-do-parana/produtor-pode-receber-menos-pelo-leite/

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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