Produção e consumo de #queijos em alta

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Em conformidade com o desempenho nacional, a produção e o consumo de queijos em Minas Gerais cresceu a um ritmo de 8% ao ano nos últimos cinco anos. A variedade de tipos e preços do produto disponíveis no mercado e, especialmente, o aumento da renda da população no período alavancaram o setor. O crescimento, no entanto, ainda está vinculado ao queijo industrializado e não ao artesanal. O diretor-executivo do Silemg (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais), Celso Costa Moreira, destaca que o setor tem crescido de forma uniforme no Estado nos últimos cinco anos. «Porém, este crescimento de produção e consumo está relacionado à indústria, e não ao queijo artesanal», pondera. Moreira explica que a instrução normativa do governo federal, assinada em agosto do ano passado e que permite que o queijo minas artesanal produzido aqui seja comercializado legalmente em outros estados da União e não só em Minas Gerais, como acontecia até então – não foi suficiente para alavancar a comercialização e o consumo desse tipo de queijo. «O sucesso dessa medida ainda é inicial, porque o produtor tem que cumprir algumas normas para se enquadrar na normativa, e esse processo é um pouco mais lento do que gostaríamos», detalha. Por outro lado, o queijo industrializado oferece várias opções de escolha em relação ao paladar, tipo e preços, o que colabora para aumentar o consumo do derivado do leite, na avaliação de Moreira. «Na linha de laticínios, o queijo vem crescendo de forma sustentada nos últimos anos e acredito que o principal motivo disso foi o aumento da renda da população no período», acrescenta. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústria de Queijo (Abiq), o consumo de queijo passou de 3,5 quilos per capita em 2008 para 5 quilos atualmente. Além disso, levando-se em conta o aumento da população e o crescimento médio de 6% na produção de queijos, a entidade projeta um consumo próximo de 7,3 quilos de queijo por habitante em 2020, o que representa uma evolução de 46% frente à quantidade atual de 5 quilos por pessoa em todo o país. Se por um lado a produção e o consumo de queijo no Estado estão em evolução, nem mesmo o crescimento médio anual de 4% a 5% na produção leiteira estadual nos últimos anos está garantindo bons resultados para a indústria de laticínios mineira. «O setor não está em uma situação satisfatória do ponto de vista da indústria», destaca o diretor do Silemg. Ele explica que a elevação dos custos da produção leiteira está achatando as margens da indústria. «Com isso, a tendência é ocorrer uma queda dos preços pagos ao produtor para a indústria voltar a ter bons resultados», afirma. O Boletim do Leite, elaborado pelo Ceapa (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), de agosto, mostra que os preços mantiveram-se praticamente estáveis pelo menos em agosto, com pequenas variações médias positivas de 0,54% e 0,62% no Estado. O preço do litro de leite, pago no mesmo mês pela produção entregue em julho, ficou entre a média líquida de R$ 1,03 e a média bruta de R$ 1,11. Para setembro, é esperada nova estabilidade nos valores. Por outro lado, os produtores de leite estão gastando mais com a suplementação mineral de seus rebanhos e a contratação de mão de obra em 2014. Esses dois itens foram os que mais subiram entre as despesas que compõem os custos de produção, com altas de 8,1% e 7,9%, respectivamente, nos primeiros oito meses do ano. O aumento é resultado de fatores como seca prolongada, a subida do câmbio e o reajuste do salário mínimo. Os dados são do boletim Ativos da Pecuária de Leite, elaborado pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e pelo Cepea. Segundo o estudo, estes dois grupos foram os que mais contribuíram para a alta de 2,28% do COE (Custo Operacional Efetivo), que engloba os gastos do dia a dia nas propriedades. (Diário do Comércio)

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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