#Produção de leite cai 30% na Fronteira Oeste do RS, diz Emater

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Produtores de Uruguaiana encontram dificuldades para alimentar o gado.
Falta de pastagens obriga agricultores a comprarem ração para os animais.

Com os campos nativos queimados, os produtores de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, encontram dificuldades para alimentar o gado. Devido í s chuvas dos meses anteriores, o plantio de aveia e azevém, utilizados como reforço para a alimentação neste perí­odo, foi atrasado, conforme mostra a reportagem do Campo e Lavoura, da RBS TV (veja o ví­deo).

Segundo a Emater-RS, a produção de leite caiu 30% no municí­pio. Além disso, a escassez de pastagens aumentou os gastos para os produtores. O agricultor Lauro Delgado já sente os efeitos do problema. Ele optou por complementar a alimentação do gado com ração. Lauro espera os tríªs hectares plantados de aveia crescerem, para então largar os animais no pasto. Das 20 vacas leiteiras que possui, apenas cinco estão em ordenha atualmente. “Hoje, o nosso custo de produção está 20% mais caro”, estima.

Além dos preços para a suplementação, que não estariam favoráveis ao produtor, a preocupação da Emater é que a situação possa piorar até o final do inverno.

“O investimento maior não está sendo reposto no momento de comercializar o leite. Então, se houver uma melhoria no preço do leite, a situação pode mudar, porque o produtor vai ser estimulado a fazer essa suplementação. Mas se depender só do campo nativo e das pastagens, a tendíªncia é que esse quadro permaneça ou se agrave”, avalia João Carlos Battasini, técnico da instituição.

De acordo com a cooperativa de leite de Uruguaiana, são produzidos 10 mil litros do produto, por dia, na cidade.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/2013/07/producao-de-leite-cai-30-na-fronteira-oeste-do-rs-diz-emater.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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