#Previsão aponta redução do preço do leite Folha do Oeste

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Família Barbieri entregou em torno de 21 mil litros no mês de setembro. Propriedade tem abundância de pasto.

Nesta semana, o Conseleite (Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado) relatou que após sete meses de altas sucessivas e de ter atingido os maiores patamares dos últimos anos, o preço do leite pago aos produtores pelas indústrias estabilizou e a tendência é iniciar uma baixa. A projeção para este mês de outubro é que os valores baixem 1,7%. De acordo com o vice-presidente do Conseleite, Nelton Rogério de Souza, a retração é pequena e soma-se à do mês passado, quando havia baixado meio ponto percentual. De acordo com projeção do Conseleite, o valor de referência, neste mês, para o leite-padrão baixa, é de R$ 0,9159 o litro. “A produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis e a principal do agronegócio catarinense, gerando recursos financeiros superiores a R$ 180 milhões por mês”, relata.

 

A partir desta época, é praticamente uma rotina o valor do leite ter uma redução ao valor pago ao produtor. O agricultor Ademilso Barbieri, de linha Várzea Alegre, interior de Bandeirante, disse que está preparado para a baixa do leite e que no mês de setembro recebeu R$ 1,12 por litro. “Quando aumenta o pasto e a produção sobe, é normal a gente receber menos. Neste ano, não temos do que reclamar, tivemos boa colheita na lavoura, e o leite vendemos a um bom preço”, diz.

 

De acordo com ele, se o leite se mantiver e não baixar de R$ 1 o litro, ainda estará um preço bom. “Vai dar para ganhar dinheiro e manter bem a manutenção da atividade. Cerca de 80% da nossa produção é feita à base de pasto e o restante com ração e silagem”, comenta Barbieri.

 

O agricultor informa que hoje o leite é tirado de 29 vacas, e na propriedade os animais têm pasto à vontade. A renovação do plantel é feita com animais criados por ele mesmo. “A gente mesmo cria as novilhas através de sêmen de alta genética. Geramos nossos próprios animais e também vendemos alguns”, relata.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Joel de Moura, relata que, anualmente, na entrada do verão ocorre essa queda de preço. Ele afirmou que já conversou com representantes de algumas empresas e realmente haverá a queda neste ano, mas ainda não sabe a porcentagem exata. “O preço do leite nunca esteve num patamar tão bom como o recebido até este momento. Defendemos uma tese de que o leite deve ser produzido somente na agricultura familiar e não que outros setores se envolvam na atividade”, informa.

 

O sindicalista comenta que se houver uma queda entre 8 a 10% dividida nos próximos meses, o agricultor não sentirá tanto o impacto e a atividade ainda terá lucratividade. “Se o declínio ocorrer somente num mês, o pequeno agricultor irá sentir. Torcemos para que essa queda não passe de 10%. Hoje, a média de preço gira em torno de R$ 0,95 o litro, mas este valor varia conforme a quantidade e qualidade”, destaca Moura.

 

http://www.adjorisc.com.br/jornais/folhadooeste/impressa/agronegocios/previs-o-aponta-reduc-o-do-preco-do-leite-1.1368690#.Um5aIfkreuI

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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