#Preços em alta estimulam laticinistas

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Oferta restrita e preços em elevação. Esse é o cenário atual do setor leiteiro gaúcho, cujos produtores tíªm contado com valores de comercialização média de R$ 0,79 por litro, sendo o preço máximo de R$ 0,83 por litro e o mí­nimo de 0,76 por litro. “Desde março há sinais de elevação, com uma certa melhora em maio, o que dá mais fí´lego aos produtores”, afirma o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag/RS), Elton Weber.

Os valores aquecidos são reflexo, em parte, da entrada da entressafra, com redução na oferta de pastagens e, consequentemente, queda na produção. Além disso, dados do IBGE indicam que a produção no Paí­s em 2012 foi perdendo força: no último trimestre, a produção foi 1,8% inferior í  verificada no mesmo perí­odo do ano. Em função disso, no último trimestre, a disponibilidade per capita formal de leite foi em média 10,31 quilos por pessoa por míªs, contra 10,57 quilos em 2011, uma queda de 2,5%. A razão principal dessa situação não foi climática, mas sim de queda nos ganhos do produtor em função dos custos mais elevados e de preços que não acompanharam essa realidade. “A alta de insumos como milho e soja fizeram cair em 20% a rentabilidade. Mas esse cenário tende a mudar frente í  safra que se desenha no Estado”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados (Sindilat), Wilson Zanatta. Segundo o dirigente, a expectativa é de aumento de produção de 4% a 5% no Estado, saltando dos 3,6 bilhões de litros produzidos no ano passado para algo em torno de 4 bilhões. â€œí‰ preciso também aumentar a produção diária, em torno de 9 milhões de litros, para atender a capacidade industrial instalada de 15 mil litros/dia”. Para tal, o dirigente defende a união de esforços entre produtores e indústria no sentido de buscar incremento tecnológico das propriedades, incentivo í  assistíªncia técnica e mais investimentos em genética, equipamentos para produção de silagem e ordenha mecí¢nica. Sobre a concorríªncia com produtos do Mercosul, Zanatta considera que a melhor forma de combatíª-la é “produzir cada vez mais”.

O presidente informou que, em 2012, 4% do volume de leite consumido no Brasil foi importado e que, caso esse percentual aumente, pode levar ao desaquecimento dos preços. â€œí‰ preciso gerenciar o negócio e aproveitar o momento favorável para refazer caixa, aumentar a eficiíªncia e a produtividade para estar melhor preparado para competir”, propõe Zanatta.

Fonte: Sindila

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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