#Portalacteo:Produtores cearenses protestam contra falta de milho

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Melhorar o abastecimento de milho e a criação de uma medida provisória que permita a aquisição do produto sem licitação são as reivindicações dos produtores rurais cearenses. Na quarta-feira (29), houve manifestação na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado( Faec) e, uma das ações discutidas foi a deflagração de movimento dos produtores com parte de seus rebanhos em frente aos oito postos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A compra nos estados mais próximos do Ceará, no caso Piauí­, Maranhão e Sul da Bahia, também foi outra alternativa colocada pelos produtores, que podem, rapidamente, melhorar o abastecimento regional, diminuindo embora pouco, os custos de transporte, já que atualmente o produto é originário dos estados do Mato Grosso e Goiás.

O milho vindo do Centro-Oeste, com o frete, custa R$ 41,00 a saca, e vindo do Nordeste R$ 31,00. “A vantagem é, principalmente, a proximidade com o nosso Estado”, afirma o presidente da Faec, Flávio Saboya. Na próxima segunda-feira (3), durante reunião do Comitíª da Seca, Flávio Saboya levará  a proposta do protesto ao superintendente da Conab, fazendo questão de ressaltar que o movimento é pací­fico e visa chamar a atenção das autoridades para a gravidade da situação.

LOGíSTICA

Segundo o presidente da Faec, o problema hoje é basicamente de logí­stica. O milho está indo para o Porto de Santos e de Paranaguá, em razão da existíªncia de garantias de retorno das carretas com novas mercadorias. Além disso, a utilização dos portos seria extremamente difí­cil, neste momento, quando o rebanho está precisando, urgentemente, de alimento. No documento elaborado, os produtores dizem que há incoeríªncia por parte do governo Federal, para minimizar esta realidade, que atualmente as regiões Norte e Nordeste já representam 50% da produção de milho e de soja no Brasil, não existindo um único armazém de porte nas regiões produtoras da Bahia, Piauí­ e Maranhão.

Conforme Flávio Saboya, há necessidade de pelo menos 34 mil toneladas de milho para atender í  demanda dos produtores. Segundo ele, o Ceará, antes da seca, havia inscrito, na Conab, 10 mil produtores. Hoje já são 34 mil. Saboya fez questão de ressaltar que há tríªs meses vem alertando o Mapa, a Sudene e a própria Conab, sobre a questão do desabastecimento, mas pouca coisa foi feita para resolver, definitivamente, o problema. O que houve foram medidas paliativas, que acabaram ocasionando este colapso.

ESTOQUE

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Maranguape, Eduardo Lobo, o depósito da Conab, em Maracanaú, tem hoje apenas 240 toneladas estocadas de milho, quando a necessidade é de pelo menos 400 toneladas para abastecer 140 produtores cadastrados em Maranguape. Mas o posto da Conab teria que abastecer toda a região que compreende 40 municí­pios, com pelo menos 700 toneladas/dia. O Estado todo, está recebendo 2 mil toneladas, quando precisa de pelo menos 6 mil toneladas/míªs. O presidente da Faec, observou que o Estado vai custear o transporte de 4 mil toneladas de milho, que virão de Goiás.

Fonte: matéria adaptada do jornal O Estado

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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