O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) recebeu uma solicitação para atualizar suas diretrizes nutricionais e assim, diferenciar o iogurte grego dos tipos tradicionais de iogurte, reclassificando-o como um produto com alto teor de proteína.
A senadora dos Estados Unidos, Kirsten Gillibrand, e o representante, Richard Hanna, pediram ao secretário da Agricultura, Tom Vilsack, que reclassificasse o iogurte grego no guia nutricional do USDA chamado MyPlate
«Atualmente, o iogurte grego não é diferenciado do iogurte tradicional, ainda que tenha duas vezes mais proteína, mais cálcio e tenha pouca gordura», disseram os solicitantes. «O iogurte grego pode fornecer nutrientes críticos para uma refeição balanceada e acessível dentro dos Grupos de Alimentos Lácteos e Proteínas. De fato, o iogurte grego tem mais proteína que feijões, mas ainda não está incluído na lista de fontes de proteínas, nem como um tipo de iogurte na página de laticínios. Nós respeitosamente pedimos que o USDA atualize suas diretrizes de nutrição e materiais educacionais para conter os benefícios positivos do iogurte grego»
Gillibrand e Hanna também pediram a adição do iogurte grego no Programa Nacional de Lanche Escolar – um programa de refeição para crianças na idade escolar, assistido pelo Governo Federal – como uma «opção acessível de proteína».
A categoria de iogurte grego cresceu muito nos Estados Unidos nos últimos anos. No meio do ano de 2007, essa categoria representava 1% de participação no mercado total de iogurte. Desde então, a participação aumentou para cerca de 35%. A companhia de Nova York, Chobani, tem a maior participação na categoria, representando 47% da demanda. A empresa apoiou o pedido de Gillibrand e Hanna para que o USDA reclassificasse o iogurte grego.
A reportagem é do Dairy Reporter