Perspectivas do mercado lácteo – Europa- Relatório 43/2017 de 26 de outubro de 2017

Leite/Europa – A produção de leite nos cinco maiores países produtores da Europa de janeiro a agosto quando comparado com o mesmo período de 2016, foi mista. Somente na Itália teve aumento
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Leite/Europa – A produção de leite nos cinco maiores países produtores da Europa de janeiro a agosto quando comparado com o mesmo período de 2016, foi mista. Somente na Itália teve aumento, 3,3%. Na Alemanha, França, Reino Unido, e Holanda as quedas foram, respectivamente de 2,3%, 2,3%, 0,2% e 0,8%, de acordo com a Eucolait. Na União Europeia (UE), no acumulado até agosto, houve crescimento de 0,2%.

Na comparação anual, em agosto houve crescimento de 2,6% sobre agosto de 2016. Melhores preços do leite levam muitos analistas a preverem um forte aumento da produção no restante da estação.  O maior produtor da UE, a Alemanha, a produção nas últimas semanas de outubro indica níveis acima dos verificados no mesmo período do ano passado. Acredita-se que na França o crescimento da produção esteja acima da verificada na Alemanha.

Ganhos na produção de leite são esperados nos próximos meses, impulsionados, em parte, pelos produtores europeus que recebem os preços mais elevados. Com a queda nas cotações de leite em pó, o crescimento da produção de leite deve ser destinado à fabricação de queijos na UE. Individualmente, a UE já supera os EUA a Nova Zelândia, e a Austrália, na exportação de queijos. De janeiro a agosto, as exportações de queijos pela UE, de acordo com a Eucolait, atingiram 559.451 toneladas, superando a soma dos queijos vendidos pelos EUA (231.720 toneladas), Nova Zelândia (229.545 toneladas), e Austrália (109.130 toneladas). O aumento da produção de queijos na UE levará o bloco a expandir sua participação nas exportações globais de queijo. De janeiro a agosto houve crescimento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Eucolait. Os principais destinos das exportações são: EUA, 89.218 toneladas (16%); Japão, 64.787 (11,6%); e Suíça 40.718 (7,3%).

As importações de queijos são bem pequenas em comparação com os volumes exportados. Além disso está concentrada em um único país, a Suíça. Os consumidores europeus têm pouco interesse em queijos procedentes dos EUA, ou Oceania. De janeiro a agosto as importações de queijos pela UE totalizaram 36.501 toneladas, representando um declínio de 23,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da Eucolait. As principais importações vieram dos seguintes países:

Suíça, 32.446 toneladas (88,9%); Noruega, 1.206 toneladas (3,3%); e Nova Zelândia, 999 toneladas (2,7%).

O forte ganho registrado na produção de leite em agosto na UE veio da Europa Oriental. A Polônia, o sexto maior produtor de leite da UE, de janeiro a agosto aumentou 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no mês de agosto, o crescimento foi de 5,1% sobre agosto de 2016. Outras variações da produção leiteira de janeiro a agosto na Europa Oriental foram: Bulgária (+11,8%); República Checa (+5,0%); Romênia (+0,2%), e a Eslovênia (+0,1%). Um processador de produtos lácteos da Polônia anunciou que vai se juntar à plataforma global de comércio de lácteos (GDT) em novembro, oferecendo inicialmente, leite em pó desnatado, leite em pó integral, manteiga e lactose.

http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=14418:perspectivas-do-mercado-lacteo-europa-relatorio-43-2017-de-26-de-outubro-de-2017

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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