Pastejo rotacionado é opção para propriedades #leiteiras

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

 

Para aumentar a produtividade e lucratividade da atividade leiteira, a alternativa que pode ser implantada nas propriedades, a um baixo custo, é o pastejo rotacionado. Neste sistema as áreas são separadas em piquetes e submetidas a períodos alternados de pastejo e descanso. Para estruturar a fazenda, o produtor poderá utilizar as divisões já existentes ou redistribuir o pasto.

Um exemplo de fazenda que adotou o método e melhorou a produção é a São Sebastião, de Campo Florido em Minas Gerais. Atualmente, a propriedade possui 390 vacas em lactação e tira cerca de seis mil litros de leite por dia. O zootecnista da São Sebastião, Henrique Milagres, afirma que «quando o pastejo rotacionado é implantado se torna mais fácil aproveitar a forragem e ofertar alimentos ao animal».

Na fazenda são 53 hectares divididos em cinco módulos de 16 piquetes. São distribuídos em média 80 animais por lote que a cada um dia e meio trocam de piquete. Após pastejar a primeira área, todo o lote é transferido para a segunda e assim sucessivamente até retornar a primeira, fechando um ciclo de 20 dias. As vacas são alimentadas a pasto com um concentrado durante a ordenha, realizada duas vezes ao dia. Para que o animal tenha um bom desempenho é preciso que a forragem esteja sempre em níveis adequados.

Outro dado importante é o espaço a ser ocupado pelo gado. «É ideal proporcionar um bebedor que não exija a troca diária, um cocho fixo no piquete, postes de eucalipto tratados e dois fios de arame de choque para o sistema ficar completo. É um investimento em estrutura de ordenhas e piquetes que trará ganhos. Não é tão caro, por exemplo, quanto adotar um gado em free-stall, onde é necessária a construção de um galpão para as vacas» complementa Henrique. O ambiente destinado ao cocho de sal disponível por animal e o local do bebedouro vão refletir diretamente no desempenho da produção final. Porém, o tamanho irá variar de acordo com a necessidade de cada propriedade.

O corredor de acesso aos piquetes e as porteiras de entrada e saída devem ser adequados ao tamanho dos lotes, que será analisado individualmente em cada fazenda. Um bom manejo dos funcionários é uma das peças chaves para o sucesso neste momento. «Os esforços dedicados à estruturação não terão rendimento se após tudo pronto não houver um controle de entrada e saída do gado em cada área dividida».

As vantagens na escolha do pastejo rotacionado vão desde um maior controle de um rebanho até a melhora na alimentação. «O importante dessa técnica é o produtor conhecer a variedade de capim que está trabalhando para saber a altura de entrada de cada variedade. Maximizar a ingestão de folhas faz toda diferença nesses sistemas. Quanto mais forragem de qualidade uma vaca de leite ingere, maior é a chance de economizar no concentrado», pontua Tiago Moraes, técnico de Leite da Alta.

Para aprimorar ainda mais o resultado, o melhoramento genético por meio da inseminação artificial contribui na busca de animais rústicos, de boa produção e adaptação ao pastejo rotacionado. Na fazenda São Sebastião, por exemplo, são utilizados os touros Alta Fausto, Raven Wildman e Rocky Goldwyn conhecidos pelo equilíbrio perfeito entre a conformação e produção que transmitem a suas filhas. Segundo Henrique, «além de utilizar os sêmens dos touros Alta, também realizamos o acasalamento direcionado com a colaboração do pessoal da Empresa. Este é um trabalho que chegou para ficar e traz resultados satisfatórios».

A Alta hoje é considerada uma das maiores e mais importantes centrais de distribuição de sêmen do mundo – foi fundada no Brasil em maio de 1996, em Uberaba (MG) sob o comando de Heverardo Rezende de Carvalho. Composta por mais de 130 colaboradores em sua Matriz em Uberaba, e mais de 700 em todo o país, a Alta do Brasil está localizada na BR 050 – km 164 -, num terreno de 110 hectares onde há mais de 12.000 m2 de construção.

 

 

Assessoria de Imprensa

 

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas