#Paí­s busca parceiros comerciais na ífrica e no Oriente Médio

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O Oriente Médio é um dos focos no Brasil para fixar novas relações de comércio

A crise financeira europeia e norte-americana e as barreiras impostas pelo governo argentino acertaram em cheio o mercado brasileiro. As exportações para os hermanos diminuí­ram significativamente se comparadas ao ano passado. Em setembro de 2011, a média diária de vendas brasileiras para a Argentina chegou a quase US$ 110 milhões, excluindo o valor do transporte, enquanto este ano, no mesmo perí­odo, elas atingiram US$ 80 milhões. O recuo deste e de outros paí­ses fez com que o Brasil abrisse suas portas para novos parceiros econí´micos.

ífrica e Oriente Médio são alguns dos focos das indústrias exportadoras brasileiras.Já há alguns anos, o mercado brasileiro tem procurado afinar sua relação com paí­ses destas regiões e estudar seu potencial por meio de missões comerciais e seminários com compradores. O professor de Economia do curso de Relações Internacionais da ESPM de São Paulo Leonardo Trevisan, afirma que a partir da fusão das empresas Sadia e Perdigão, que originou a Brasil Foods, os negócios com a Turquia e com nações do Oriente Médio aumentaram. Segundo dados da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), de 2010 para 2011, as exportações de carne de frango de corte para o Oriente Médio aumentaram em 6,78%. No mesmo perí­odo, para a ífrica, o aumento foi de 6,8%.

Os números apresentados, entretanto, pela Secretaria de Comércio Exterior e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostram uma queda na exportação brasileira de 0,4% para a ífrica e 11,2% para o Oriente Médio, de janeiro a setembro de 2011 para o mesmo perí­odo deste ano. Até setembro deste ano, as exportações para o continente africano e para a região média oriental contabilizaram US$ 8,69 milhões e US$ 8,23 milhões, respectivamente.

Leonardo Trevisan observa que os braços brasileiros do comércio não estão chegando apenas a Angola e Moçambique, compradores mais tradicionais, mas também a Argélia e outros paí­ses no norte do continente africano. «Eles compram pouco, mas de várias coisas e vários paí­ses compram. Então fica uma situação favorável», afirma Trevisan. Para a ífrica, são exportadas principalmente commodities agrí­colas, mas também autopeças e até vinho da região sul do Brasil.

Este ano, o Mercosul recebeu um novo integrante com o afastamento do Paraguai. A entrada da Venezuela no bloco econí´mico favoreceu mais ainda as relações econí´micas com o Brasil. Trevisan ressalta que o paí­s de Hugo Chávez é um grande freguíªs em especial de bens duráveis. Os celulares fabricados em Manaus, por exemplo, são produtos vendidos aos venezuelanos. «í‰ um bom mercado de produto industrializado», destaca Trevisan.

Mesmo buscando outras alternativas de comércio, Trevisan acredita que o Brasil deve seguir com os mesmos parceiros econí´micos futuramente. Estados Unidos, China, Argentina e União Europeia continuam no topo da lista dos fregueses do Brasil. Segundo o professor, a recuperação do mercado norte-americano contribuiu para que fossem aumentadas as importações de produtos brasileiros. Entre setembro do ano passado para setembro de 2012, as vendas para os Estados Unidos aumentaram 11%.

O paí­s é grande competidor da China pelo mercado brasileiro. «Eles brigam cabeça a cabeça», equipara o professor Trevisan. O gigante asiático compra do Brasil minério de ferro e produtos agrí­colas. O terceiro grande parceiro do Brasil no comércio internacional é a vizinha de continente, a Argentina. Porém, a relação entre os dois paí­ses tem sido prejudicada pelas medidas protecionistas tomadas pelo governo de Cristina Kirchner. Os setores de máquinas agrí­colas, alimentos, duráveis e semi-duráveis foram os mais afetados.

A crise na União Europeia também freou o comércio com paí­ses do antigo continente. Apesar disso, Trevisan analisa que o crescimento das relações com outras nações, não irá substituir os grandes parceiros econí´micos. «Acho que o crescimento é mais pontual. O mercado promissor vai continuar sendo os grandões, especialmente os Estados Unidos», afirma.

Fonte: Terra

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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