Os destaques da produção de leite mineira

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Cerca de 70% dos produtores são pequenos, mas respondem por 30% da produção estadual
Com produção de 8,4 bilhões de litros de leite por ano (27,3% do total nacional) e 7,4 milhões de fíªmeas (5,4 milhões de cabeças em lactação, o maior plantel do Brasil), Minas Gerais tem uma cadeia leiteira que gera 1 milhão de empregos. Cerca de 70% dos produtores são pequenos, mas respondem por 30% da produção estadual.

O potencial do Brasil – e de Minas – na pecuária leiteira é enorme. O mercado interno nacional cresceu muito nos últimos dois anos. Em 2010, o consumo per capita era de 147 litros e este ano deve esbarrar nos 170 litros, mesmo assim aquém do recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 180 litros/ano. Nos paí­ses do Cone Sul, o consumo médio anual é de 200 litros por pessoa, a metade dos campeões mundiais, os dinamarqueses, com 400 litros. Temos, portanto, muito campo a ser explorado no mercado doméstico.

O Paí­s pode ainda avançar muito mais no mercado externo. Entre os grandes produtores mundiais, apenas o Brasil tem espaço para ampliar a atividade, ao contrário da Austrália, Nova Zelí¢ndia, Estados Unidos e Europa, que já estão no limite da produção. Mas para que o Brasil torne-se lí­der do mercado lácteo internacional precisa quebrar barreiras, tanto tarifárias quanto sanitárias, impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e Rússia, entre outros.

Há dois anos, o paí­s exportava entre 3% e 5% do que produzia de lácteos e o setor acreditava que haveria crescimento de 20% até 2015, meta ainda a ser alcançada. O real forte reduziu a competitividade brasileira. Além disso, há mercados pouco explorados, como os da ísia e do Oriente Médio.

O principal exemplo é a China. Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), em 2010 a produção chinesa de leite foi 36,036 bilhões de litros. Naquele mesmo ano, o consumo foi 41 bilhões de litros, com estimativa de crescimento de 8% em 2011. Trata-se, portanto, de um mercado monumental, que ainda tem muito para crescer.

ESTADO DE MINAS

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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