#Os crescentes desafios dos bois e das vacas brasileiros

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«Não temos mais espaço para «achismos». Ou somos gestores ou estamos fadados ao fracasso.»
O que vocíª entende por bovinocultura de corte? Seriam animais destinados ao consumo, ou seja, para abate? Senhores, na realidade a pecuária teve grandes avanços no Brasil nos últimos 20 anos, crescemos aproximadamente 295,5%, um resultado extraordinário.
No momento, não há como deferir somente o nome «bovinocultura de corte», mas sim, podemos dizer que temos um sistema na pecuária que visa chegar ao corte e hoje está bem segmentado, por exemplo: a bovinocultura de cria, de recria, de cria-recria, de ciclo completo, de recria-engorda, ou somente de engorda. Mas qual deles seria o mais rentável?

Essa pergunta nem mesmo eu poderia responder aos senhores, pois os fatores para a rentabilidade são inúmeros (clima, região, mercado, disponibilidade de pasto etc.), e isso me levaria a dar uma informação pouco precisa. Acredito que não há receita de bolo, ou melhor, de sistema.

O que podemos visualizar é o sistema que busca a profissionalização, que entende o mercado, a necessidade e a exigíªncia dos consumidores. Estes métodos podem e sem dúvida irão ajudar na melhor decisão e em qual sistema adotar. Os custos estão crescentes, a rentabilidade cada vez mais estreita. Por isso, errar pode custar muito caro a nós produtores.

Em vários artigos tenho citado constantemente a necessidade de melhorar a nossa gestão, de buscar tecnologia, de lembrar-se da velha matemática: o quanto se investe e qual o retorno do investimento. Não se esqueçam disso! Não temos mais espaço para «achismos». Ou somos gestores ou estamos fadados ao fracasso.

Vale ressaltar que ainda temos grandes contrastes. Muitos produtores evoluí­ram. Porém, muitos ainda sofrem com problemas crí´nicos de velhos hábitos. Isso nos remete a uma crí­tica: os problemas persistem. Talvez por falta de informação ou por dificuldades financeiras, ou até mesmo os erros do passado.

Sem dúvida grande parte desses problemas se deve í  baixa remuneração (momento incorreto de vender), baixo investimento, degradação de pastos, baixa genética, entre outros. Em uma simples palavra chamamos isso de gestão da empresa (fazenda), porém o sistema pecuarista terá de conviver e ser mais eficiente além de driblar estes desafios.

Por fim, não podemos deixar de acreditar. Hoje temos muitos exemplos de produtores que lutaram e chegaram a ní­veis espetaculares de produção. Esses resultados não foram de graça. Foram muitos investimentos, gerenciamento, a busca constante em entender o que seu cliente gostaria de ter, ou seja, aspectos importantes para o seu produto, maciez, rastreabilidade, certificação, marca, valor nutricional.

Tudo isso é possí­vel, basta arregaçar as mangas e ir em frente. Que a pecuária brasileira seja referíªncia mundial em tecnologia: é isso que eu espero e acredito em vocíªs, caros produtores.

Fonte: *José Annes Marinho é Engenheiro Agrí´nomo, Gerente de Educação da Andef
http://portaldbo.com.br/novoportal/Site/Opinioes/FORUM/5527,,Os+crescentes+desafios+dos+bois+e+das+vacas+brasileiros.aspx

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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