#Oferta maior de leite afeta preços em Minas

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Em Minas, a oferta de leite aumentou 4,9% de novembro para dezembro

Chuvas favoreceram o desenvolvimento das pastagens na maioria das regiões, o que elevou a produção.

O iní­cio do perí­odo chuvoso tem contribuí­do para a recuperação das pastagens em Minas Gerais e impactado de forma negativa a formação dos preços. De acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço recebido pelos pecuaristas em janeiro, referente í  produção entregue em dezembro, recuou 1,2%, alcançando a média de R$ 0,822 no Estado. A tendíªncia é de estabilidade em fevereiro.

De acordo com dados do Cepea, as chuvas favoreceram o desenvolvimento das pastagens na maioria das regiões da pesquisa. Em Minas Gerais, a oferta chegou a aumentar 4,9% de novembro para dezembro, o maior avanço do míªs.

No mesmo perí­odo, no paí­s, o volume captado por laticí­nios e cooperativas aumentou 2,35% na média ponderada dos sete estados pesquisados – Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo -, o que pressionou os valores pagos aos produtores. Em janeiro, o preço médio recebido pelos produtores de leite, entregue em dezembro, foi 1,4% menor que o do míªs anterior, considerando-se a média nacional.

Conforme levantamento do Cepea, a média lí­quida no paí­s foi de R$ 0,811 por litro e a bruta, de R$ 0,8829 por litro. O valor bruto, se comparado ao do mesmo perí­odo de 2012, foi 0,9% maior.

Em relação ao exercí­cio passado, o índice de Captação de Leite do Cepea (Icap-Leite) em Minas Gerais ficou estagnado. No paí­s o Icap-Leite, em 2012, foi 3,2% maior que o de 2011, puxado principalmente pelos estados do Sul. O maior aumento percentual ocorreu em Santa Catarina (7,3%), seguido por Rio Grande do Sul (4,8%) e Paraná (4%).

Rio Doce – Em janeiro, a maior queda de preços registrada em Minas Gerais foi na região do Vale do Rio Doce, onde os produtores receberam 1,3% a menos pelo litro do produto. O preço praticado na região chegou ao máximo de R$ 0,946, o mí­nimo de R$ 0,767 e o médio de R$ 0,853.

A segunda maior queda foi detectada nos preços pagos aos pecuaristas de leite do Trií¢ngulo Mineiro e Alto Paranaí­ba, que encerraram janeiro com retração de 0,69%. Na região, o valor mí­nimo ficou em R$ 0,733, o médio em R$ 0,843 e o máximo alcançou R$ 0,911.

Nas regiões Sul e Sudoeste, os pecuaristas receberam em média R$ 0,823 por litro de leite. A redução de 0,32% fez com que os preços máximos chegassem a R$ 0,864 e o mí­nimo, a R$ 0,705.

O preço médio praticado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) ficou em R$ 0,871 por litro de leite, valor que ficou 0,62% maior quando comparado com os valores registrados em dezembro. O preço máximo recebido pela comercialização do produto foi de R$ 0,994 e o mí­nimo, de R$ 0,767.

Na Zona da Mata os preços tiveram queda de 0,41% em janeiro. Com a redução, o valor máximo ficou em R$ 0,878. O preço médio vigente na região foi de R$ 0,816 e o mí­nimo, de R$ 0,731.

Para o míªs de fevereiro, referente í  produção entregue em janeiro, a maior parte dos representantes de laticí­nios e cooperativas, 53,8% dos entrevistados, que representam 58,4% do volume de leite amostrado, acredita em estabilidade nos preços. Para 36,6% dos entrevistados, que representam 27,1% do volume de leite amostrado, a expectativa é de queda nos preços e 9,7% dos consultados, ou 14,6% do volume amostrado, acreditam que deve haver alta.

Diário do Comércio

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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