O passo a passo da cadeia #leiteira

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O interesse dos consumidores em conhecer o processo de fabricação do leite tem se mostrado evidente na Expointer. Pela primeira vez, o público visitante tem a oportunidade de conferir como funciona o sistema, desde a propriedade rural até a indústria. O processo é apresentado em vídeo, no estande Vitrine do Leite, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS) em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat/RS), em três horários diários – 10h, 13h e 16h.

A explanação tem levado o público a verificar que existem padrões a serem atendidos em todos os passos cumpridos até a saída dos produtos lácteos da indústria, comprovando que burlar o processo estabelecido não é tão simples quanto possa parecer. “O padrão é a qualidade e não a fraude”, estabelece o chefe da divisão técnica do Senar-RS, João Augusto Telles.

Para os visitantes que acompanham a apresentação, fica evidente que, para o produtor, a prática de adulteração é arriscada e, muitas vezes, desvantajosa. Cada litro de leite entregue com boa qualidade gera R$ 0,20 a mais de remuneração ao criador de gado leiteiro, o que pode resultar em ganhos de até R$ 10 mil no mês, dependendo do volume produzido. Em contrapartida, o leite que chega com inconformidades leva o produtor a pagar todo o volume contido nos caminhões-tanques, que concentram litros de leite captados junto a diversos produtores. E é pensando nas propriedades rurais que o Senar-RS decidiu explicar o funcionamento da produção leiteira para os visitantes da Expointer. “Hoje, a cadeia está sofrendo com notícias de fraude e nós queremos valorizar esse processo, mostrar o outro lado”, comenta Telles.

O chefe da divisão técnica da entidade reforça que o trabalho que está sendo desenvolvido visa a conscientizar não só sobre o processo produtivo como também sobre a importância econômica para o Estado. “O leite é um produto nobre, com valor nutritivo, e que é produzido por 98% dos municípios gaúchos.” Ao final da apresentação, instrutoras ensinam receitas de alimentos que são derivados lácteos, como ambrosia, doce de leite, arroz de leite, entre outros.
Caminhos do leite

Propriedade rural

Mais de 4 bilhões de litros de leite são produzidos anualmente pelos mais de 120 mil produtores rurais do Estado. Dentro das propriedades, o cuidado principal é com a sanidade dos animais e com o processo de higiene e acondicionamento do leite até o envio às indústrias. A ordenha do leite ocorre nessa etapa, geralmente nas primeiras horas da manhã e no período da tarde. O responsável pela ordenha precisa seguir procedimentos padrões, como a higienização dos tetos das vacas, uso de equipamentos de proteção individual e realização de testes de qualidade.

Transporte

Depois de coletado, ainda na propriedade rural, o leite é resfriado em tanques próprios para manter um padrão de temperatura de no máximo 4°C. Estando estabilizado nessa temperatura, ele pode ser transportado para a indústria. Os caminhões que conduzem o produto têm tanques isotérmicos para manter o padrão. Nessa etapa, também são feitos testes de qualidade.

Indústria

O primeiro procedimento do leite que chega à indústria é a análise de qualidade. São realizados 21 testes e, só após a conclusão das análises, o leite pode ingressar na indústria para processamento. Dentro dos laticínios, o leite pode ser aproveitado em diversos produtos, do leite de caixinha aos queijos, que serão conduzidos aos supermercados, exigindo, em alguns casos, acondicionamento específico em ambiente resfriado.

http://jcrs.uol.com.br/site/especial.php?codn=171771

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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