O ministro de Indústrias Primárias, Nathan Guy, e o ministro do Comércio e Assuntos do Consumidor, Paul Golsmith, anunciaram que solicitarão o relatório que estava na condição da criação do Ato de Reestruturação da Indústria de Lácteos de 2001 (DIRA).
A legislação DIRA liberou o caminho para que a Dairy Company Limited e a Kiwi Co-operative Dairies Limited se unissem para formar a Fonterra, provisões comuns quando se busca formar um gigante global no setor leiteiro.
O DIRA inclui provisões visando garantir que haja competição nos mercados das fazendas e das fábricas, que expirariam “quando houvesse concorrência efetiva no mercado doméstico de lácteos”, disseram Guy e Goldsmith.
“Esse relatório sobre o estado de competição é essencial para avaliar se o Ato está promovendo efetivamente uma operação eficiente dos mercados de lácteos da Nova Zelândia”, disse Guy.
A investigação, que deverá durar cerca de nove meses, será iniciada após 1 de junho, no final da safra de lácteos.
“A Comissão de Comércio é a autoridade independente de competição e regulamentação econômica da Nova Zelândia. Ela construiu uma boa dose de experiência no setor através de suas funções de monitoramento do preço do leite e está, dessa forma, bem posicionada para fazer o relatório sobre o estado de concorrência”, disse Goldsmith.
Todos os membros da indústria serão informados e avisados sobre como fazer suas apresentações.
Os atuais limiares de participação de mercado do DIRA que devem ser cumpridos são: “Os processadores independentes (não a Fonterra) precisam, diretamente ou indiretamente, captar 20% ou mais dos sólidos do leite nas ou das fazendas leiteiras da Ilha do Norte em uma safra; ou 20% ou mais de sólidos do leite nas ou das fazendas leiteiras da Ilha do Sul em uma safra”.
A reportagem é do NZ Farmer, traduzida pela Equipe MilkPoint.