O ano está sendo bom para os pecuaristas do estado. Quantidade de chuva está acima do previsto para esta época do ano.
Os pastos estão bonitos, na medida certa para o gado. Em pleno míªs de julho os animais comem com fartura, um inverno atípico em Mato Grosso do Sul.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, do dia 21 de junho em diante, choveu só na região de Campo Grande por volta de 244 milímetros, cenário que muda toda a diní¢mica no campo. O pasto está mais verde, nutritivo, o gado permanece mais tempo na invernada e isso significa economia para o produtor rural.
Na fazenda Canga, em Campo Grande, os 1.200 hectares de pasto estão bem formados. As 1.200 cabeças de gado estão com peso acima da média para esta época. Alguns animais estão com quase 350 quilos, 40 a mais para o período.
O gado ainda vai pastar muito por lá, o que significa mais dinheiro no bolso do pecuarista e um inverno para se comemorar.
Alexandre Angiova, engenheiro agrí´nomo da Embrapa Gado de Corte, explica que este será um ano praticamente sem entressafra no estado.
“Nós temos um período seco, razoavelmente longo, de quatro a cinco meses. Ano passado a seca foi maior, chegando a sete meses, que é o período, então, que o pasto para de crescer e o pasto acumulado vai secando e vira um feno em pé, que pode ser utilizado para estratégia de nutrição animal, como por exemplo, suplementação a pasto. Este ano, nada disto foi necessário. Quer dizer, as pastagens continuam crescendo, apesar de um crescimento lento por causa do frio, mas tem forragem. Isso faz com que o produtor consiga continuar manejando as pastagens sem utilizar muito as estratégias de suplementação».
Fonte: G1