MP detecta mais um esquema de adulteração no #leite do RS

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Doze amostras de um lote levado para o Paraná e para São Paulo continham formol

 

Nesta sexta-feira, 14, promotores, técnicos e servidores do MPRS, com apoio de agentes do Ministério da Agricultura, Polícia Civil e Brigada Militar, cumpriram oito mandados de busca e apreensão em propriedades rurais, empresas e cooperativas nos municípios de Bossoroca, Vitória das Missões, Tupanciretã, Panambi, Santo Augusto, Capão do Cipó e Ijuí. Em Condor, um homem acusado de receber leite adulterado, armazenar e distribuir o produto foi preso.

 

Os fraudadores colocam água para aumentar o volume do leite em 10%, adicionam ureia para compensar as perdas nutricionais ou driblar análises mais simples, e formol, considerada substância cancerígena. Outra adição, de soda cáustica, pode provocar queimaduras em tecidos internos.

 

Mapeamento. Depois de encontrar amostras contaminadas em fevereiro, a investigação mapeou o destino daqueles volumes de leite e constatou que 299 mil litros foram recebidos pela LBR, em Tapejara (RS), e encaminhados para as unidades da empresa em Guaratinguetá (SP), onde foram embalados 100 mil litros com a marca Parmalat, e Lobato (PR), onde foram embalados 199 mil litros com a marca Líder, nos dias 13 e 14 de fevereiro.

 

A LBR Lácteos Brasil S.A. emitiu nota afirmando que as cargas de leite foram submetidas a todos os testes exigidos pela legislação tanto em Tapejara quanto nas unidades de Guaratinguetá e Lobato, sem detecção de anormalidade. Assegura ainda que, mesmo assim, atendeu a pedido do Ministério da Agricultura e recolheu preventivamente o produto que estava no mercado. «A empresa considera assim que cumpriu com todos os procedimentos exigidos pela legislação e observou as cautelas aplicáveis ao caso».

 

Para lembrar. Desde maio, em quatro operações semelhantes, o MPRS encontrou núcleos de fraudadores de leite em Condor, Ibirubá, Ronda Alta, Boa Vista do Buricá, Horizontina, Guaporé e Três de Maio e acusou 25 pessoas de participação nos diferentes esquemas. Em dezembro, seis deles foram condenados a penas de até 18 anos de reclusão. O caso não transitou em julgado porque todos recorreram ao Tribunal de Justiça. Os outros 19 não foram julgados ainda.

 

Para o MP, as diversas operações já inibiram o esquema, uma vez que não foram descobertos novos lotes fraudados entre os itens vendidos dentro do Rio Grande do Sul.

 

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mp-detecta-mais-um-esquema-de-adulteracao-no-leite-do-rs,1140993,0.htm

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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