Uma das maiores empresas do mundo, Alta bateu recorde de vendas em 2012, com 3,8 mi de doses vendidas
Em cinco anos – até 2011 – o mercado de inseminação artifical de gado de corte cresceu 110%, em gado de leite 35% e aumentou 72% no geral. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), em 2011 foram comercializadas mais de 13 milhões de doses de síªmen bovino, sendo 58,89% para gado de corte e 41,11% para leite.
Entre as maiores empresas de melhoramento genético bovino do mundo, a Alta bateu recorde com a comercialização em 2012 de quase 3,8 milhões de doses de síªmen – em 2011 foram mais 3,3 milhões. Para este ano a estimativa de crescimento é de 14%. Apesar de ter o gado Holandíªs detendo 60% do mercado de síªmen, o destaque em 2012 entre as raças leiteiras foi a Girolando, que apresentou o maior índice de crescimento. No corte, o Angus foi a raça com maior incremento em vendas da empresa.
A inseminação ainda oferece um bom retorno para o produtor: um touro bom (sem comprovação genética) pode custar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (a depender da raça) e emprenhar até 30 vacas. Para um rebanho de 300 vacas, há necessidade de pelo menos 10 touros (custo entre R$ 50 mil a R$ 100 mil). Com a tecnologia da inseminação artificial, o criador pode emprenhar 300 vacas por cinco anos pelo custo médio de R$ 30 mil reais com touros geneticamente comprovados.
Apesar do crescimento, o mercado de inseminação ainda tem muito potencial a ser explorado: pouco mais de 10% das fíªmeas em idade reprodutiva são inseminadas no Brasil.
Fonte: Globo Rural