#Mensagem da presidenta Dilma Rousseff

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O Governo Federal retirou todos os impostos federais dos produtos da cesta básica. Tive o orgulho de fazer esse anúncio na última sexta-feira, no Dia Internacional da Mulher, juntamente com outras duas medidas que homenageavam especialmente as mães de famí­lia mais pobres e as de classe média, que dividem, com seus maridos, a responsabilidade pelo sustento da casa. Detalho as medidas abaixo:

Cesta básica sem impostos federais – A desoneração da cesta básica vai beneficiar todos os brasileiros. Com a esperada redução dos preços desses produtos, as famí­lias poderão comprar mais alimentos e produtos de limpeza, e ainda ter uma sobra de dinheiro para poupar ou consumir outros bens. Isso estimulará a agricultura, a indústria e o comércio, trazendo mais negócios e mais empregos. Essa medida soma-se a outras já tomadas -como a redução das contas de luz, que desde o míªs passado já beneficia os brasileiros- e ajuda as famí­lias a equilibrar melhor o orçamento doméstico.

Fazem parte dessa cesta básica, que está sem impostos federais, carnes bovina, suí­na, caprina, de aves e peixes, arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiíªnico e pasta de dentes. Boa parte desses produtos já não pagava o Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, mas ainda incidia sobre eles uma alí­quota de 9,25% do PIS/Cofins.

Com esta decisão, o governo abre mão de mais de R$ 7,3 bilhões em impostos ao ano, mas os benefí­cios que virão para a vida das pessoas e para a nossa economia compensam esse corte na arrecadação. Esta mudança será especialmente percebida nas pequenas comunidades, onde o comércio e o setor de serviços estão voltados principalmente para suprir as demandas básicas da população.

Mais direitos para os consumidores – No próximo dia 15 de março, Dia Internacional do Consumidor, vamos transformar a defesa do consumidor, de fato, em uma polí­tica de Estado no Brasil. Queremos que o nosso paí­s tenha o mesmo padrão dos paí­ses mais avançados do mundo na defesa desses direitos essenciais do cidadão. Vamos fortalecer a legislação para premiar as boas práticas e para punir as más práticas. Também vamos reforçar e apoiar as estruturas que já atuam na proteção do consumidor, como é o caso dos Procons. Queremos respostas mais ágeis e mais efetivas aos consumidores que tenham sido desrespeitados em seus direitos e vamos cobrar melhorias de serviços e mais transparíªncia das empresas e também do próprio governo.

Atendimento í  mulher – Todos os governos tíªm obrigação de lutar pela igualdade de gíªnero, pela defesa intransigente dos mesmos direitos para homens e para mulheres. E num governo comandado por uma mulher, esta obrigação tem um peso ainda maior. Não se trata apenas de uma questão ética ou humaní­stica, mas de uma questão estratégica, pois a desigualdade de gíªnero é também economicamente destrutiva. Somos o governo com o maior volume de polí­ticas públicas em favor da mulher em nossa história, mas precisamos e vamos fazer muito mais.

O Governo Federal vai instalar, em cada estado, um moderno centro de atendimento integral í  mulher, que terá um setor de prevenção e atenção contra a violíªncia doméstica. O centro contará também com serviços especializados, inclusive de apoio í  mulher empreendedora, com ferramentas de estí­mulo ao pequeno negócio, como o microcrédito e a capacitação profissional. Nós temos combatido com rigor os crimes monstruosos do tráfico sexual e da violíªncia doméstica, mas temos que intensificar ainda mais essas ações. A violíªncia doméstica tem que ser varrida dos nossos lares e do nosso território. Já temos instrumentos poderosos para isso, como a Lei Maria da Penha, que é uma das melhores do mundo.

í‰ preciso agora maior compromisso e participação de todos nós. Aos homens que ainda agridem mulheres, a despeito de tudo, eu faço um especial apelo e um alerta: pensem no amor, no sacrifí­cio e na dedicação que receberam de suas queridas mães; e se agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam que a maior autoridade deste paí­s é uma mulher, que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem.

http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=129410&Categoria=CONVERSA

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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