#Leite:Pacientes com intolerância à lactose têm novo aliado

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Nada pior do que ter desejo de comer ou beber algo e não poder, principalmente no caso das crianças. É o caso de pacientes que sofrem com a chamada intolerância à lactose, uma não-aceitação do organismo ao açúcar do leite, devido à ausência ou quantidade insuficiente de enzimas digestivas. Um produto lançado recentemente no mercado pode, porém, ser a alternativa para quem sofre com o problema.

Segundo dados de pesquisa recente, pelo menos 40% da população brasileira têm intolerância à lactose em algum grau, que pode ter causa genética ou por algum problema intestinal temporário. Mas para quem não quer abrir mão de ingerir leite ou alimentos feitos com derivados lácteos, o gastroenterologista pediátrico Júlio Mendonça explica que, de acordo com o grau de intolerância observado pelo especialista, o tratamento pode ser realizado usando o leite de vaca em menor quantidade ou com quantidade reduzida de lactose.

Outra opção é a inserção de enzima lactase nos alimentos por meio de um produto recentemente lançado no mercado pelo laboratório Apsen.Ele deve ser adquirido através de prescrição médica, e está disponível nas farmácias em quantidades diferenciadas para crianças e adultos. O produto pode ser misturado ao leite ou a alimentos que levem leite, como bolos e pudins.

Segundo o pediatra Pedro de Brito Garcia, este produto é uma ferramenta bastante interessante no sentido de reposição enzimática, principalmente no caso das crianças. Ele destaca, no entanto, que é essencial procurar um médico antes da medicação, ainda que o produto possa ser adquirido sem receita.

“O Brasil é o país que mais consome medicamentos por conta própria, e a publicidade colabora com que isso aconteça. De qualquer forma, todo produto que tenha esse caráter de medicamento deve ter orientação de um especialista”, aconselha.

O também pediatra Júlio Mendonça concorda que este produto é uma grande aquisição, já que anteriormente a lactase só existia no exterior e era difícil a sua importação e a sua manipulação.

“Seu uso é uma excelente alternativa para aquelas pessoas que se privavam de um alimento à base de leite de vaca ou sofriam as consequências da intolerância à lactose, além de poder ser consumido sem problemas diariamente, proporcionando ao paciente o prazer de um delicioso sorvete, pudim de leite ou mesmo uma pizza”, destaca.

Alergia tem diferença

É importante diferenciar a intolerância à lactose da alergia à proteína do leite de vaca (APLV). De acordo com Júlio César Mendonça, apesar de o termo “alergia à lactose” ser comum, não passa de um equívoco, pois a lactose é o açúcar do leite, e a alergia só ocorre com a proteína, ainda que os sintomas sejam bem parecidos. Dor, distensão abdominal, vômitos, diarréia são alguns exemplos.

“Enquanto na APLV é necessário suspender totalmente o leite de vaca e derivados, na intolerância é possível usar o leite em menor quantidade ou com quantidade reduzida de lactose”, destaca.

É o caso de Junior Correa, de 9 anos, diagnosticado com intolerância à lactose desde os 2. “Desde que aprendeu a falar, Junior reclamava de dores na barriga durante as refeições e não queria se alimentar direito. Acabei descobrindo que o problema era com o leite. Quando substituí o leite de vaca por soja, ele nunca mais reclamou”, conta a mãe Tania Oliveira, 45.

Serviço

Júlio César Mendonça
(gastroenterologista pediátrico)
Consultório
São Gonçalo – Alcântara
Rua Yolanda Saad Abuzaid, 150, 9º andar
Telefone: 3712-5295

Pedro de Brito Garcia
(Pediatra)
Rua Salvatori 40/503
Centro, São Gonçalo
Telefone: 2712-9368

http://www.osaogoncalo.com.br/site/cultura/2014/8/28/64059/pacientes+com+intoler%C3%A2ncia+%C3%A0+lactose+t%C3%AAm+novo+aliado

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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