#Leite:Índice de Preços ao #Produtor varia 1,5% em janeiro

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

 

Índice mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação

Em janeiro de 2014, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 1,50% na comparação com dezembro de 2013, número superior ao observado na comparação entre dezembro/13 e novembro/13 (0,60%) e segunda maior variação positiva da série (perde para maio de 2012, 1,69%). Em 12 meses, o IPP acumula alta de 7,38%.

 

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página do IBGE na internet.

 

19 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços

 

Em janeiro de 2014, 19 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços na comparação com dezembro de 2013, contra 15 do mês anterior.

 

As quatro maiores variações se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%).

 

Em termos de influência, sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (0,50 p.p.), metalurgia (0,33 p.p.), alimentos (-0,25 p.p.) e outros produtos químicos (0,23 p.p.).

 

Na comparação entre janeiro de 2014 e janeiro de 2013 (indicador acumulado em 12 meses), houve variação de 7,38%, contra 5,69% em dezembro.

 

As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,97%), calçados e artigos de couro (12,90%), papel e celulose (12,04%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,68%).

 

As principais influências vieram de alimentos (1,41 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,28 p.p.), outros produtos químicos (0,77 p.p.) e metalurgia (0,71 p.p.).

 

Alimentos

 

Em janeiro de 2014, os preços dos alimentos recuaram, em média, em 1,25%, primeira taxa negativa desde outubro de 2013 (- 0,78%). Como vem ocorrendo desde 2012, os dados de janeiro da série de alimentos têm sido negativos (-0,09% em 2012 e – 1,52% em 2013).

 

Mesmo com a queda observada, os preços de janeiro de 2014 estiveram 7,10% maiores que os de janeiro de 2013. Entre os produtos em destaque em termos de variação e em termos de influência, apenas resíduos da extração de soja aparece nos dois casos.

 

Entre as variações, ao lado do derivado da soja, aparecem extrato, purês e polpas de tomate, bombons e chocolates com cacau e sorvetes, picolés e produtos gelados comestíveis, sendo que pressão via aumento das matérias-primas explica os aumentos dos dois primeiros produtos e as altas temperaturas do verão, o aumento dos sorvetes.

 

Já no caso da influência, todas as variações foram negativas e provieram de resíduos da extração de soja, açúcar cristal, leite esterilizado / UHT / Longa Vida e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas. As quedas nos preços dos produtos de maior influência no resultado de janeiro de 2014 tiveram como pano de fundo a maior oferta por conta da “safra” (soja e leite), demanda menos acentuada (carne) e, por fim, no caso do açúcar cristal, a maior atratividade para a transformação da cana em álcool etanol. De qualquer modo, os quatro produtos de maior influência somaram – 1,41 p.p. (em – 1,25%).

 

Refino de petróleo e produtos de álcool

 

A atividade registrou variação de 4,51% em janeiro, maior variação da série histórica do setor, iniciada em janeiro 2010. Tal resultado ainda segue trajetória positiva registrada no mês anterior, que havia sido de 2,93%.

 

Na composição geral do índice da indústria de transformação, o setor participou com 0,50 p.p., de um total de 1,50% de todas as atividades manufatureiras.

 

Esse resultado fez com que o índice do setor acumulado nos últimos 12 meses registrasse alta de 11,68%, na quarta posição, em termos de variações positivas, entre todos os 23 setores cobertos pelo IPP.

 

Os produtos que tiveram destaque no indicador mensal – óleo diesel e outros óleos combustíveis, naftas, querosenes e álcool etílico (anidro ou hidratado) – todos com variações positivas, foram responsáveis por 4,52 p.p. do indicador de 4,51% do setor, o que significa que os demais produtos contribuíram no sentido contrário dos quatro mais.

 

Boa parte da variação dos produtos citados se explica pela trajetória ascendente dos preços do óleo combustível. As naftas, ainda em alta nos mercados internacionais, conjuntamente à apreciação do dólar em janeiro, também contribuíram para que o setor registrasse patamares positivos.

 

Outros produtos químicos

 

A indústria química registrou 2,09% de variação positiva no indicador de janeiro de 2014 em relação a dezembro de 2013, abrindo o ano na mesma direção do final do ano anterior, quando registrou 2,37% em dezembro frente a novembro.

 

O indicador dos últimos 12 meses, depois de desaceleração na passagem de outubro para novembro, voltou a indicar trajetória ascendente em dezembro e janeiro, quando registrou variação positiva de 6,88% frente a janeiro de 2013.

 

Em se tratando dos valores de janeiro frente a dezembro, os quatro produtos em destaque foram etileno (eteno) não-saturado, propeno (propileno) não-saturado, polipropileno (PP), e sulfato de amônio ou uréia. Os quatro produtos em destaques explicaram 0,86 p.p., de um total de 2,09% da indústria química.

 

Metalurgia

 

O resultado de janeiro de 2014 foi positivo em 4,26%, maior variação desde o início da série em 2010, o que também contribuiu para que a variação acumulada nos últimos 12 meses chegasse a 9,22%; resultado mais significativo do IPP para este setor desde o inicio do levantamento.

 

No mês de dezembro, os quatro produtos com maiores variações de preços tiveram resultados ligados à metalurgia do aço, um pertencente à produção de semi-acabados de aço (lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono) e três ligados à produção de laminados planos de aço (bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos; folhas-de-flandres e chapas grossas de aços ao carbono, não revestidos), sendo apenas um do grupo de metais não ferrosos.

 

Entre estes produtos, as “chapas grossas de aços ao carbono, não revestidos” e as “folhas-de-flandres” não aparecem como um dos quatro produtos mais significativos na influência no mês, sendo substituídos pela “bobinas a frio de aços ao carbono, não revestidos” e pelo “alumínio não ligado em formas brutas”.

 

Ainda em relação à influência no mês, os quatro produtos em destaque na influência contribuíram com 3,01 p.p., ou seja, os demais 18 produtos da atividade contribuíram com 1,15 p.p. no resultado do mês.

 

O percentual de variação dos preços do setor demonstra recuperação em janeiro, mesmo considerando o excedente de oferta mundial do aço, devido a um câmbio favorável ao longo dos últimos 12 meses de 17,3% e o alcance de novos mercados.

 

Também é importante ressaltar que a metalurgia de metais não ferrosos apresentou variação média de preços positiva, em consonância com os resultados da Bolsa de Londres.

 

Veículos automotores

 

Os preços de veículos automotores aumentaram em média 1,33% na comparação com dezembro. Esse é o maior valor registrado na série histórica iniciada em janeiro 2010.

 

Em relação aos últimos 12 meses, a atividade registrou uma variação de 3,28%, valor bastante próximo aos de novembro e dezembro de 2013 (3,44% e 2,81%, respectivamente).

 

Os produtos que tiveram maior participação no resultado do índice mensal foram caminhão diesel com capacidade superior a 5t, automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência, caminhão-trator para reboques e semi-reboques e caixas de marcha para veículos automotores. Todos apresentaram variações positivas, totalizando 0,96 p.p. do resultado de janeiro.

 

No que se refere ao indicador acumulado em 12 meses, os produtos foram automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência, peças para motor de veículos automotores, caminhão-trator para reboques e semi-reboques, e chassis com motor para ônibus ou para caminhões. Todos também tiveram resultados positivos.

 

Fonte:

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

 

 

 

 

 

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas