Leite/CEPEA: Queda inferior a 1% pode sinalizar mudança de tendência

O principal motivo foi a falta de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste na virada do ano. Ainda assim, o preço ao produtor se manteve em queda em fevereiro.
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O principal motivo foi a falta de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste na virada do ano. Ainda assim, o preço ao produtor se manteve em queda em fevereiro.

Após altas consecutivas desde maio do ano passado, a captação de leite pelas indústrias/cooperativas acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, recuou em janeiro. O principal motivo foi a falta de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste na virada do ano. Ainda assim, o preço ao produtor se manteve em queda em fevereiro. A variação, contudo, foi pequena, o que pode sinalizar mudança de tendência nos próximos meses.

Considerando-se a “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), o preço líquido do leite recebido pelo produtor caiu 0,76% em fevereiro, na comparação com janeiro, indo para R$ 0,8382/litro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o recuo é de 11,5% em termos reais (deflacionados pelo IPCA de jan/15). O preço bruto médio (inclui frete e impostos – pago ao produtor) foi de R$ 0,9226/litro, baixa de 0,71% no mês.

O índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) recuou 3,5% de dezembro/14 para janeiro/15. Chuvas abaixo do normal em grande parte do País dificultaram a recuperação das pastagens. Além disso, na tentativa de regular os volumes de leite estocado, laticínios/cooperativas reduziram o ritmo de compras de matéria-prima. A diminuição, no entanto, não foi uniforme. Em Goiás, a captação baixou 7,36%; em São Paulo, 3,02% e, no Rio Grande do Sul, houve mesmo aumento, de 0,3%.

Para os próximos meses, representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea acreditam que pode haver estabilidade e/ou alta nos preços pagos ao produtor. Entre os entrevistados, 50% dos agentes (que representam 68,84% do volume amostrado) acreditam em estabilidade. Outros 30,43% dos colaboradores consultados pelo Cepea esperam alta em março (estes representam 22,62% do leite amostrado). Já 19,6% dos entrevistados ainda têm expectativa de queda nos preços no mês que vem.

No segmento de derivados, o leite UHT no mercado atacadista do estado de São Paulo, depois de cinco meses em quedas, se valorizou 1,6% de janeiro para fevereiro, com a média indo para R$ 1,82/litro. O queijo muçarela, também após cinco recuos seguidos, teve recuperação de 1,5%, com a média a 11,36/kg em fevereiro. Grande parte dos atacadistas consultados pelo Cepea indica que os estoques, antes considerados altos, já vêm se estabilizando. Esta pesquisa sobre o segmento de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas do estado de São Paulo e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

http://www.expressomt.com.br/economia-agronegocio/leite-cepea-queda-inferior-a-1-pode-sinalizar-mudanca-de-tendencia-125106.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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