#Leite: RECEITA COM VENDAS DA NESTLÉ CAI 4,8% NO PRIMEIRO SEMESTRE

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

Preços maiores, es especial do leite Ninho e Nescau, elevam resultado do Brasil

A Nestlé registrou no primeiro semestre de 2014 lucro líquido atribuível aos seus acionistas de 4,63 bilhões de francos suíços (US$ 5,09 bilhões), inferior em 9,5% em relação aos 5,12 bilhões de francos suíços obtidos no mesmo período do ano passado.

“Entregamos um sólido crescimento orgânico com base ampla, impelidos por nosso crescimento real e política de preços em um ambiente comercial que ainda está muito volátil. Continuamos a impulsionar nosso ímpeto de crescimento com inovação, maior suporte às nossas marcas e foco em nossas eficiências”, disse Paul Bulcke, presidente da Nestlé.

A receita da companhia com vendas no primeiro semestre deste ano recuou 4,8% ante o valor apurado no mesmo intervalo de 2013, indo de 45,16 bilhões de francos suíços para 42,98 bilhões de francos suíços (US$ 47,24 bilhões).

De acordo com a Nestlé, a valorização do franco suíço foi o motivo da queda na receita e do lucro líquido. O câmbio teve um impacto negativo de 8,8% na receita, que em termos orgânicos aumentou 4,7%, devido ao aumento de 2,9% no volume e alta de 1,8% nos preços.

A empresa registrou crescimento orgânico em todas as regiões em que atua, com destaque para Ásia, Oceania e África, onde o crescimento foi de 7,5%. Em seguida aparecem as Américas (4,9%) e a Europa (1,4%). O crescimento real foi de 2,4% nas Américas, 2,3% na Europa e 4,2% na Ásia, Oceania e África. No Brasil, a Nestlé registrou forte crescimento por conta dos preços mais favoráveis, com destaque para os produtos Ninho e Nescau.

O crescimento das vendas em mercados emergentes, que representaram 44% das vendas do grupo, acelerou para 9,7%, ante 8,2% um ano antes e 8,5% no primeiro trimestre. Isso incluiu crescimento de dois dígitos na América Latina, com o bom crescimento em Turquia, Paquistão, África e nas Filipinas ofuscando condições mais desafiadoras na China.

Para 2014, a expectativa é de registrar um crescimento orgânico de 5% e de melhorar as margens.

De acordo com a companhia, a recém-criada Nestlé Skin Health, tendo como base a Galderma, reforça a ambição estratégica de longo prazo de ser a companhia líder em nutrição, saúde e bem-estar. “Esse investimento complementa outras plataformas de crescimento de valor agregado em nosso portfólio, inclusive a Nestlé Health Science, criada há três anos para impulsionar a inovação na área de nutrição personalizada”, disse a empresa em nota.

A companhia lembrou ainda que a Nestlé Skin Health ficou ainda mais fortalecida com a aquisição de todos os direitos de comercialização de vários produtos considerados fundamentais na área de dermatologia estética nos Estados Unidos e Canadá.

 

Recompra de ações

 

A Nestlé anunciou um programa de recompra de ações de 8 bilhões de francos suíços e manteve sua previsão de vendas para o ano nesta quinta-feira, após o crescimento da receita em mercados emergentes acelerar no segundo trimestre.

As declarações foram feitas após a rival anglo-holandesa Unilever culpar uma desaceleração na Ásia pelo fato de suas vendas do segundo trimestre terem ficado abaixo das previsões no mês passado, e do lucro da francesa Danone ser afetado pelas vendas baixas de laticínios na Europa.

“A Nestlé é uma das bem poucas empresas no setor de bens de consumo a não desapontar o mercado no primeiro semestre e não fazer um alerta de lucro para o ano” disse o analista Jean-Philippe Bertschy, da Vontobel, em relatório.

O grupo suíço também anunciou um programa de recompra de ações de 8 bilhões de francos suíços, o que se seguiu à venda de uma fatia de 8% na L’Oreal mais cedo neste ano. O valor ficou acima da recompra de cerca de 5 bilhões de francos suíços esperada pelo mercado, segundo Bertschy, da Vontobel. A companhia disse que quer concluir a recompra até o fim de 2015.

http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=156913&Categoria=FINANCEIRO

 

 

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas