#Leite provoca queimação

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O Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Estado do Rio entrou com ação civil pública contra a Brasil Foods, fabricante do leite UHT da marca Elegíª, solicitando o imediato recolhimento das caixas do produto do lote CDV 19:46 postas í  venda. O Nudecon recebeu dez denúncias de pessoas que sentiram sensação cáustica e queimação na garganta após ingerir o leite desnatado. A contadora Valesca Bonfim Braz, 32 anos, adquiriu duas caixas do leite desnatado há cerca de um míªs. Ao consumi-lo, cerca de duas semanas após a aquisição, ela percebeu que o gosto estava estranhamente amargo. “Assim que tomei um pouco do leite eu senti um gosto amargo e a sensação de queimação na garganta. Como nunca havia comprado dessa marca, pensei que o gosto poderia ser daquele jeito, mas quando li num jornal que alguns consumidores reclamaram com a Defensoria sobre o mesmo produto, decidi me pronunciar também”, contou Valesca.

Assim que contatou a Defensoria, Valesca foi orientada a levar uma amostra do leite para que pudesse ser examinada. As queixas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalí­stica Carlos í‰boli (ICCE), que concluiu que o leite está impróprio para o consumo. Apesar do problema, o leite tinha embalagem sem deformidade e dentro da data de validade.

Na ação, foi pedido que sejam apresentados laudos de laboratórios independentes atestando a propriedade de todos os lotes de leite comercializados no varejo. A Defensoria quer ainda obrigar que o fabricante comunique os consumidores com anúncios nos meios de comunicação sobre a possibilidade de nocividade í  saúde.

Segundo o defensor público Fábio Schwartz, autor da ação, é solicitada também fixação de multa de R$ 1 milhão por danos morais coletivos.

Caso o consumidor adquira um produto nessas condições, é preciso:

– Guardar a embalagem com o que sobrar do produto. A sobra servirá para possí­veis exames comprobatórios;
– Solicitar a troca do produto ao fabricante;
– Em casos de ingestão e queimaduras, procurar uma delegacia com o boletim médico para comprovar atendimento;
– Procurar um Núcleo de Defesa do Consumidor para que o caso seja analisado. Constatado o dano, a empresa responderá criminalmente í  justiça.

Brasil Foods se defende

Apesar da ação movida pela Defensoria, a Brasil Foods divulgou nota, onde informa desconhecer o ajuizamento de qualquer ação impetrada. A empresa destacou que já analisou o referido lote supostamente impróprio para consumo e não foi detectado problema na qualidade.

“Assim que tomou conhecimento da existíªncia de reclamações por parte de alguns consumidores, a BRF preventivamente realizou a identificação do lote em questão e providenciou a retirada de todas as unidades do produto que foram encontradas no varejo. Em paralelo, por precaução e visando total transparíªncia, a BRF realizou análise laboratorial em amostras dos supostos lotes irregulares. A análise não apontou nenhuma alteração capaz de causar danos í  saúde ou í  integridade fí­sica dos consumidores”, informa a nota.

Auxí­lio aos gonçalenses

O vereador Ricardo Pericar, presidente da Comissão de Direito do Consumidor de São Gonçalo, recomenda que a população evite a compra do produto pelos próximos dias.
Caso a BRF não tome qualquer providíªncia quanto a esta situação, segundo Pericar, o gabinete estará a disposição para auxiliar os consumidores.

“Se novos casos surgirem, estaremos í  disposição da população para esclarecer as dúvidas sobre como proceder. Podemos auxiliar na divulgação de problemas com o lote do leite. Os consumidores podem ligar para os números 8666-7559 ou 8578-0478 (inclusive a cobrar) ou comparecer í  Rua Feliciano Sodré, Centro, 141, sala 401”, informou.

http://www.osaogoncalo.com.br/servi%C3%A7os/2012/6/8/41378/leite+provoca+queima%C3%A7%C3%A3o

Produtores que firmaram acordo com Leite Forte já podem realizar o pré-cadastro

A partir do dia (20), os produtores rurais dos 17 municí­pios que firmaram acordo com o Leite Forte podem procurar o Sindicato Rural ou Agraer de seu municí­pio para realizar o pré-cadastro. A meta é qualificar 1.500 produtores ao longo de tríªs anos e posteriormente assistir os mesmos com assistíªncia técnica e gerencial.

O Leite Forte é um conjunto de ações voltadas ao produtor de leite, baseadas em gestão e assistíªncia técnica efetiva e contí­nua, visando o incremento da produtividade e da qualidade do leite. Nessa primeira etapa 1.500 produtores na região central do Estado serão atendidos em 17 municí­pios, aumentando a produção e a qualidade em até 240 mil/litros/dia, ao longo de 3 anos.

Os municí­pios envolvidos na primeira etapa são: Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolí¢ndia e Terenos. Com a consolidação desta etapa, a meta é estender o projeto aos demais municí­pios do Estado.

A iniciativa é uma parceria do Governo do Estado, através da Seprotur, e soma-se as seguintes instituições/entidades: Cí¢mara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, Agraer, Iagro, AEM, Junta Comercial, Cedrs, Ceasa, Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado de Trabalho e Assistíªncia Social, Secretaria de Estado de Meio Ambiente/Instituto de Maio Ambiente de MS, Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos, Assomasul, Famasul/Funar/Senar, Sebrae-MS, Fiems/Senai, Fetagri, FAF, CUT, MST, Ministério da Agricultura/Embrapa/OCB-MS, Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra, Ministério da Integração Nacional/Sudeco, Ministério do Desenvolvimento Social, UEMS, BNDES, Banco do Brasil, Fundação BB , Sicredi e Uniderp.

Serviço: Mais informações pelos telefones 67 3318-5021/5023.

Fonte: Alessandra Carvalho – Capital News (www.capitalnews.com.br)

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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