#Leite: O potencial do cinturão verde

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O resultado é que corremos um sério risco de perder o cinturão verde que deveria produzir o leite, a carne, as frutas e hortaliças de que a cidade precisa para se alimentar.

Jordi Castan,
presidente do Sindicato Rural de Joinville

O setor rural de Joinville atravessa um longo período de crise. Sem ser capaz de entender as mudanças necessárias e ameaçada pela especulação imobiliária, a maioria dos agricultores continua cultivando produtos de pouco valor agregado, com técnicas ultrapassadas e sem a rentabilidade necessária para oferecer uma perspectiva econômica para eles próprios e os seus filhos.
O setor público tem ajudado ainda mais a enterrar o agricultor num modelo econômico arcaico e não tem sabido, tampouco, modernizar o campo. O resultado é que corremos um sério risco de perder o cinturão verde que deveria produzir o leite, a carne, as frutas e hortaliças de que a cidade precisa para se alimentar. Insistir em continuar cultivando arroz, aipim ou engordando gado sem melhoramento genético ou produzindo
sem tecnologia de ponta é condenar o agricultor a um futuro sem perspectivas.
A Fundação 25 de Julho já foi no passado um centro de referência em tecnologia. Os seus técnicos faziam um excelente trabalho de extensão e inclusive de pesquisa. A piscicultura e o cultivo de palmáceas se desenvolveram graças ao trabalho da fundação e da parceria com a Epagri. Hoje, o agricultor não achará na
fundação a referência em tecnologia, em extensão ou em inovação que poderiam alavancar o setor primário joinvilense.
Há potencial para fazer do cinturão verde de Joinville um polo produtor de hortaliças, recuperar a produção leiteira, ser um referencia em cultivo protegido e em produção orgânica. Joinville teria acesso a produtos de melhor qualidade, mais frescos e com maior segurança alimentar. O Sindicato Rural de Joinville, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar), tem disponibilizado gratuitamente aos produtores rurais da região dezenas de cursos a cada ano para sua formação e atualização tecnológica.
O desafio de um dos setores que mais crescem no País é o de ser um negócio orientado a aumentar a produtividade, gerar empregos formais e se afastar do canto de sereia do paternalismo assistencialista, do discurso político fácil e dos vícios do passado. Os produtores que veem no agronegócio uma oportunidade para prosperar contam com acesso a formação adequada, mas a maior dificuldade está ainda dentro das cabeças
que não perceberam a necessidade de mudar.

http://wp.clicrbs.com.br/comunidade/2014/07/25/o-potencial-do-cinturao-verde/?topo=84,2,18,,,77

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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