Leite: mercado sinaliza melhora em 2015

A expectativa é de que o país feche o ano com média próxima a R$ 1,03 o litro de leite pago ao produtor. Em 2014, a média corrigida pela inflação foi de R$ 1,08/litro.
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O produtor de leite começou 2015 recebendo o menor valor dos últimos anos, mas a expectativa é de que, com a queda da oferta e com o câmbio mais favorável às exportações, a situação melhore. A avaliação é do analista de mercado Marcelo Pereira de Carvalho, palestrante do 11º Fórum Estadual do Leite, evento realizado nesta manhã no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal.

Carvalho explicou que a queda verificada nos preços ao produtor no ano passado ocorreu basicamente em função do aumento da oferta sem que a demanda acompanhasse esse crescimento. “O setor vinha de preços muito bons em 2013, o produtor investiu na atividade, a produção aumentou, mas o consumo não cresceu na mesma medida. E para completar, as importações brasileiras foram maiores do que as exportações”, ponderou.

Mesmo com a expectativa de preços um pouco melhores em 2015, especialmente no primeiro semestre, quando a oferta de leite é menor, o analista recomendou aos produtores manterem a atenção aos custos de produção, já que alguns insumos têm seus preços cotados em dólar.

PECUÁRIA DE PRECISÃO – O médico veterinário Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, da Embrapa Gado de Leite, destacou a importância de o produtor buscar a eficiência no processo de produção. Fazendo referência à agricultura de precisão, usou o termo “pecuária de precisão” e disse que um dos primeiros passos para alcançar essa eficiência é conhecer os números da propriedade. “Respeitar a individualidade de cada animal, buscando oferecer exatamente o que ele precisa, e conciliar com a preservação ambiental, é o caminho para uma produção sustentável”, destacou.

Pereira apresentou algumas ferramentas que podem auxiliar na gestão da atividade e destacou ainda que embora ela venha sendo culpada pelo aumento do efeito estufa, quando o sistema de produção é bem manejado, pode contribuir para fixar carbono.

http://midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=226617

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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