Leite gaúcho se multiplica

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

O crescimento de mais de 60% na produção em oito anos revela uma nova face do leite gaúcho. A chegada de grandes indústrias despertou o í­mpeto das cooperativas. Como resultado, houve um salto de 2,36 bilhões de litros em 2004 para 3,93 bilhões no ano passado.
A expansão da pecuária de leite também é constante. Há 30 anos, as bacias estavam concentradas no sul do Estado e na Região Metropolitana. Hoje, apenas 90 municí­pios não investem na atividade.

– O Noroeste foi onde a criação mais prosperou, porque os pecuaristas são agricultores natos. Essa cultura de produzir alimento para o gado fez com que a região se destacasse – avalia José Ferreira, presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandíªs do Rio Grande do Sul (Gadolando).

Outros dois fatores contribuem para que a região produza 70% do leite do Estado. O primeiro é o tamanho das propriedades. Sem grandes áreas, é preciso diversificar, e o leite é uma fonte de renda mensal. Além disso, há a organização das famí­lias.

– A atividade leiteira é muito desenvolvida por mulheres. Os filhos participam bastante. í‰ uma criação que envolve a famí­lia – explica Ferreira.

As estações bem definidas são outro aliado. Com menos estresse climático do que no restante do paí­s, as vacas criadas no Estado tíªm a segunda maior média produtiva anual, só perdendo para Santa Catarina. Em 2010, segundo o Sindicato da Indústria de Laticí­nios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), cada animal produzia, em média, 2,43 mil litros de leite por ano.

Isso despertou a atenção de gigantes como a Nestlé, que se instalou em Palmeira das Missões, e a BR Foods, que assumiu o comando da Elegíª. Para não perder a briga, cooperativas se reorganizaram, ganharam força e colaboraram para o aquecimento do mercado.

– Hoje produzimos quase 4 bilhões de litros de leite. Terí­amos capacidade para chegar a 12 bilhões de litros só investindo na melhoria do manejo – estima Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat.

Fonte: Zero Hora.  Autor:Roberto Witter

http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=191699&codDep=6

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas