Leilão da Fonterra com a quebra mais forte desde 2010

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O leilão realizado pela plataforma globalDairyTrade (gDT) na semana passada, apresentou a maior quebra desde Julho de 2010, com uma descida de 9,9% em relação ao leilão anterior, e com os vários produtos lácteos a fecharem 2.983 dólares/tonelada como valor médio. í‰ o preço mais baixo registado desde Setembro de 2009 quando a cotação chegou a 2.858 dólares/tonelada.

O queijo cheddar apresentou a maior quebra entre os produtos lácteos ofertados no leilão, com uma variação negativa de 12,1%, ficando cotado a 2.937 dólares/tonelada. O leite em pó inteiro (WMP) teve também uma quebra expressiva de 11%, ficando cotado 2.847 dólares/tonelada, sendo a maior quebra registada nos últimos treze meses e o menor valor cotado desde Agosto de 2009. O leite em pó desnatado (SMP) teve uma descida de 7,6% (para 2.871 dólares/tonelada).

A queda nos preços dos diversos produtos lácteos surge como consequíªncia, principalmente, da maior produção de leite em todo mundo que, juntamente com o quadro de desaceleração económica e da procura nos paí­ses emergentes, forçam a formação de stocks. Apesar dos preços já estarem em trajetória descendente desde o iní­cio do ano, a quebra de cotações deste leilão de certa forma surpreendeu o mercado.

A maior produção de leite pode ser percebida olhando por exemplo para os Estados Unidos da América (EUA), que hoje é o maior produtor de leite de vaca do mundo. O paí­s produziu no ano passado 89 milhões de quilos de leite e este ano tem vindo a apresentar um forte aumento. Só em Fevereiro de 2012, segundo os dados do Departamento de Agricultura (USDA), a produção foi 8% superior ao mesmo perí­odo do ano anterior e de acordo com as últimas informações, a produção de leite dos EUA deverá crescer em 2012 1,8%, atingindo o volume recorde de 90,6 milhões de toneladas.

Outros paí­ses também tíªm apresentado evolução na produção, como o Uruguai que produziu em 2011 19,3% a mais do que 2010, totalizando 1.849 milhões de litros e em Fevereiro de 2012 já apresenta um incremento de 25% a mais na produção em relação ao mesmo perí­odo do ano passado. A Argentina por sua vez teve aumento de 13,5% na produção de 2011 (para um total de 7,5 milhões de toneladas) versus 2010 e já apresenta um crescimento de mais 13% nos dois primeiros meses de 2012. A Nova Zelí¢ndia, por seu lado produziu no ano passado 18,92 milhões de toneladas, 10% mais do que em 2010 e segue este ano com um ritmo forte de crescimento, em torno de 9% a 10% a mais.

Fonte: globalDairyTrade

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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