#Laticí­nios gaúchos tíªm até final de julho para adequarem transporte

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Os 55 estabelecimentos fiscalizados devem possuir plano de coleta de matéria-prima

 

Os 55 laticí­nios fiscalizados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) tíªm até o final de julho para apresentarem í  Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) os seus planos de coleta e transporte de leite cru no Estado. A exigíªncia integra as Portaria 89 e 90 – que regulamentam o cumprimento da Instrução Normativa (IN) 62, do Ministério da Agricultura, no Rio Grande do Sul.

Na sexta-feira, foi apresentada a primeira versão do plano de ação da empresa VRS – Indústria de Laticí­nios Ltda. A fabricante do leite Latvida teve as atividades suspensas durante a Operação Leite Compensado, deflagrada pelo Ministério Público em maio na região Noroeste do Estado.
Conforme explica a coordenadora da Dipoa, í‚ngela Antunes Souza, a medida visa í  adequação dos procedimentos previstos pelo anexo 4 da IN 62 na cadeia leiteira gaúcha. Trata-se, segundo ela, de uma ampliação das informações de cadastro dos transportadores. Por isso, entre as exigíªncias estão a definição das rotas praticadas e a quantidade de matéria-prima coletada em cada uma das propriedades que abastecem as indústrias instaladas em solo gaúcho.

“A única alteração diz respeito aos prazos. Como já está em vigor no Ministério da Agricultura, resolvemos fazer algumas alterações nos prazos com relação í s células somáticas e í  contagem padrão de placas. Isso para que os vencimentos passem a contar a partir de 2015 no Rio Grande do Sul”, afirma a técnica.

De acordo com í‚ngela, as portarias ainda avaliam os treinamentos de reciclagem exigidos para os transportadores e o ví­nculo entre as indústrias e as empresas de transportes. “A fiscalização fica por parte das indústrias. A ideia é responsabilizar a indústria pelo transporte e pelo treinamento por meio de uma oficialização dos ví­nculos já prevista pela norma nacional (a IN 62)”, sintetiza.

O secretario-executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini, explica que a IN 62 não estava vigente nos estabelecimentos ligados í  Seapa e identifica alguns avanços com as portarias publicadas no dia 16 de maio. Entre as melhorias, ele destaca o teste de acidez e as determinações de temperatura para as coletas.

Segundo a norma nacional, o material só pode ser coletado a uma temperatura inferior a 7 graus. O fato exige que os produtores resfriem o leite antes da armazenagem nos tanques isotérmicos, o que torna os testes de resí­duos de células bacterianas mais eficientes.

Portarias estaduais podem facilitar bonificações por qualidade

Um dos aspectos exaltados pelo secretário-executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini, diz respeito í  necessidade de coletar amostras independentes em cada propriedade antes do transporte í  Indústria. Isso porque as normas da IN 62 permitem o rastreamento das falhas de qualidade no leite, que costuma ser misturado nos compartimentos dos caminhões. Com isso, será possí­vel identificar a caríªncia de especificações mí­nimas e responsabilizar os produtores, que terão de indenizar os estabelecimentos de origem por toda a carga contaminada. Na avaliação de Palharini, a alteração colabora também para o pagamento diferenciado de produtores em razão dos padrões de qualidade estipulados por cada indústria.

Isso porque as empresas calculam, de acordo com a necessidade de processamento, o pagamento de bonificações. Não é incomum que indústrias de leite em pó, por exemplo, remunerem melhor o leite com maior teor de gordura. Uma indústria de queijos também pode acrescentar valores aos pagamentos em razão de parí¢metros de qualidade pré-estabelecidos. Entre os quesitos mais considerados está o de gordura (3%), sólidos (8,4%), proteí­nas (2,9%) e células somáticas (600 mil células por miligrama de leite). No último parí¢metro, há um planejamento para que até 2016 a quantidade seja reduzida a 370 mil células por miligrama. Nos demais casos, os acréscimos nos percentuais podem significar um rendimento extra aos produtores. “O plano exige que se apresente o cadastro, a rota, a quantidade coletada e as propriedades em que é feita a coleta. Isso tudo é um avanço”, diz o dirigente.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=127620

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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