#Investimentos em genética são essenciais para o avanço da pecuária leiteira

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Guilherme Marquez, gerente de produto leite nacional da Alta, explica os principais avanços na área de genética.

O mercado de leite está em crescimento no Brasil. De acordo com Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica (IBGE) a produção de leite no Brasil cresceu 4,5% entre 2010 e 2011. Em 2011 foram produzidos 32,1 bilhões de litros de leite. A expectativa é que em 2012 o aumento tenha sido de 4%, em decorríªncia da demanda interna e do crescimento das exportações.

Para aumentar os ganhos os pecuaristas investem em genética para otimizar os resultados e conseguir maior eficiíªncia produtiva nos rebanhos. A utilização de reprodutores geneticamente superiores é a saí­da para os criadores que buscam aumentar a produção de leite e, consequentemente, o lucro. Os touros de leite são analisados em duas etapas: A primeira fazendo a escolha dos mesmos através do Mérito Genético, ou seja, informações provenientes do desempenho de suas mães e de toda a sua linha de pedigree. Já os reprodutores provados pelos sumários confirmam o desempenho da produção de suas filhas e também das avaliações de caracterí­sticas lineares e as provas para leite e sólidos. Para ambos os casos, o melhoramento genético busca um animal com maior longevidade, produtividade e saúde.

O Brasil possui o maior rebanho de gado comercial do mundo, sendo que apenas 10% das matrizes são inseminadas. O investimento em genética garante que os genes de animais comprovados transmitam suas caracterí­sticas em relação ao volume de leite, úberes, conformação em geral e facilidade de parto nas fíªmeas, gerando mais lucro ao criador.

Um dos grandes avanços na área da genética é o Genoma, que tornou – se oficial desde janeiro de 2009 na raça holandesa e permite que as provas genéticas das vacas e touros possam ser estimadas com maior precisão (confiabilidade) em uma idade mais jovem, o que reduz o “Intervalo de Geração”. Esta nova técnica oferece uma fonte extra de informação por meio do DNA dos animais. O gado holandíªs é a principal raça leiteira em comercialização de síªmen no paí­s com aproximadamente 59% de todas as vendas. Este material é utilizado em animais mestiços, da raça Girolando e, na própria raça Holandesa.

As informações sobre os ascendentes dos touros, combinado com as informações gení´micas equivalem aos dados de aproximadamente 30 filhas. Desta forma, mesmo quando um touro ainda não possui filhas em lactação e as informações gení´micas estão incluí­das em sua prova, ainda haverá uma avaliação bastante precisa e confiável. As empresas de inseminação artificial fazem uso agora de touros jovens como pais de novos touros. Com a redução do intervalo de geração e acréscimo da intensidade de seleção aumentam também o progresso genético e a acurácia.

As vantagens diretas para o rebanho são obtidas através da utilização dos touros com provas gení´micas, porém é necessário aceitar o risco. Os pecuaristas, que tíªm pouca tolerí¢ncia aos erros e possuem criação de poucas vacas com manejo individual, provavelmente utilizarão um touro altamente confiável (com repetibilidade acima de 85 ou 90%). Se o intuito for maximizar o ganho genético do rebanho todo e alcançar os objetivos de melhoramento em um ritmo mais rápido, certamente o caminho será através do uso de touros com prova gení´mica. í‰ preciso ter um pouco de risco para maximizar o retorno, que pode ser reduzido pelo aumento no número de touros a serem utilizados.

A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 paí­ses, a Alta possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada lí­der mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 237 touros. Conta com 82 escritórios regionais no Brasil, totalizando mais de 700 profissionais em todo paí­s. [www.altagenetics.com.br].
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=227969

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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