Intercooperação garante mais força aos associados

Um dos pilares do cooperativismo é a organização para que o trabalho seja coordenado em conjunto. A intercooperação possibilita que indústrias e produtos cresçam em colaboração mútua, e exemplos desse modelo são as parcerias firmadas entre as cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal, dos ramos de lácteos, carnes e trigo.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

O sistema também poderá ser visto nesta edição da ExpoFrísia.

A intercooperação garante laços estratégicos e investimentos que viabilizam ao cooperado uma alternativa estruturada no mercado – nos âmbitos regional, nacional e internacional. Trabalhando juntas, as cooperativas se fortalecem no mercado, ganham escala de produção, aumentam a capacidade de inovação e diversificação dos produtos.
O resultado de uma dessas parcerias é o Moinho de Trigo da Intercooperação, inaugurado em junho de 2014 e que produz a farinha Herança Holandesa. Fruto da aliança entre Batavo, Castrolanda e Capal, a unidade contribui para que o Paraná detenha a maior produção nacional de trigo.

Outros resultados de intercooperação incluem Unidades de Beneficiamento de Leite, a Colônia Holandesa e a Unidade Industrial de Carnes, com produtos da marca Alegra.
A parceria entre essas indústrias revive o início das organizações, já que as três possuem origem holandesa. Foi de lá que vieram muitos dos imigrantes que formaram colônia em Carambeí, onde se localiza a Cooperativa Batavo e que faz parte da maior bacia leiteira do país, formada também pelos municípios de Castro e Arapoti, nos Campos Gerais. A região é especializada na produção de leite e é pioneira em tecnologias relacionadas ao segmento.

História

Prática foi introduzida em 1925

As primeiras famílias holandesas se fixaram na região dos Campos Gerais em 1911. Uma das primeiras iniciativas de criação de cooperativa de produção surgiu em 1925, com sete sócios e uma produção de 700 litros de leite por dia, que geravam manteiga e queijo, comercializados em Ponta Grossa, Castro, Curitiba e São Paulo. A união das quatro fabriquetas existentes deu origem à Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, que três anos mais tarde se transformaria na marca Batavo. A partir de 1943, chegaram novos imigrantes e foi iniciado o processo de mecanização da cultura e aprimoramento genético, colaborando na expansão da cooperativa. A partir de então, a Batavo Cooperativa Agroindustrial tem como foco a produção agropecuária. Desde 2011, retornou à industrialização da produção dos cooperados, com a construção da indústria de leite Frísia.

O QUÊ

Contribuição

Os imigrantes também trouxeram os primeiros gados leiteiros da raça holandesa, que se tornaram responsáveis pelo melhoramento genético desse animal, em 1947. Todo esse histórico demonstra a vocação leiteira da região, voltada ao desenvolvimento socioeconômico de sua comunidade.

Jornal da Manhã

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas