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SíƒO PAULO – O índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, disparou 1,5% em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE). Em agosto, a variação havia sido de 0,15% e em setembro de 2012, de 0,97%.
A variação acumulada em 2013, até setembro, é de 3,69%. Em 12 meses, o IGP-M variou 4,4%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do míªs anterior e 20 do míªs de referíªncia.
O índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 2,11%. No míªs anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,28%, em setembro. Em agosto, este grupo de produtos mostrou variação de 0,21%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,13% para 1,85%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,08%. Em agosto, a taxa foi de 0,57%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 2,2%. Em agosto, a taxa foi de 0,8%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,8% para 3,06%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 2,40%, ante 0,80%, em agosto.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 4,21%, em setembro. Em agosto, o índice registrou variação de -0,74%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (-3,77% para 10,78%), minério de ferro (-2,35% para 3,53%) e milho (em grão) (-6,93% para 1,31%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: café (em grão) (0,05% para -4,84%), bovinos (1,15% para 0,93%) e leite in natura (4,02% para 3,81%).
O índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,27%, em setembro, ante 0,09%, em agosto. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Transportes (-0,24% para 0,09%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de í´nibus urbano, cuja taxa passou de -0,80% para 0,32%.
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa:
Alimentação (-0,03% para 0,14%);
Habitação (0,29% para 0,44%);
Vestuário (-0,20% para 0,55%);
Despesas Diversas (0,11% para 0,22%); e
Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,43%).
Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: frutas (-2,47% para 2,03%), tarifa de eletricidade residencial (0,28% para 0,82%), roupas (-0,57% para 0,53%), clínica veterinária (0,26% para 1,14%) e salão de beleza (0,09% para 0,66%), nesta ordem.
Em contrapartida, os grupos, Educação, Leitura e Recreação (0,34% para 0,24%) e Comunicação (0,11% para 0,09%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens: show musical (4,24% para -0,27%) e tarifa de telefone móvel (0,47% para -0,59%), respectivamente.
O índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, variação de 0,43%, acima do resultado de agosto, de 0,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,91%. No míªs anterior, a taxa havia sido de 0,63%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou, em setembro. Na apuração referente ao míªs anterior, o índice variou 0,03%.
http://www.dci.com.br/politica-economica/inflacao-pelo-igpm-dispara-1,5-em-setembro-id366000.html
