#Gastos com silagem tíªm grande impacto nas despesas do produtor

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A silagem é um importante componente do sistema de produção e teve grande impacto nas despesas do produtor, em março. Tanto a sua produtividade quanto o seu custo variam muito nos diferentes sistemas. De acordo com os dados do Projeto Campo Futuro da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), realizado em parceria com o Cepea/Esalq-USP, a correlação da produtividade com o custo de produção da silagem é inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a produção/área menor é o custo da tonelada de silagem. Nesse sentido, o emprego de tecnologias que aumentem a produção de silagens deve ser bem analisado pelos produtores, a fim de aumentar a eficiíªncia do sistema e consequentemente os ganhos econí´micos.

A queda de 1% nos custos com concentrado em Minas Gerais está atrelada ao recuo nos valores dos grãos. Também houve redução de 4% com medicamentos. Assim, entre fevereiro e março, o Custo Operacional Efetivo (COE) teve redução de 1,2% e o Custo Operacional Total (COT), de 1%. Já os gastos com silagem aumentaram 2,9%, em consequíªncia da elevação nos preços de fertilizantes e sementes. No entanto, em relação a março/2012, houve aumento de 15,5% no COE e de 13,2% no COT.

Suplementação Mineral – No Paraná, o COE aumentou apenas 0,17%, e o COT, 0,15%, em março, em relação a fevereiro. O dispíªndio com concentrado diminuiu 0,8% e, com os materiais de ordenha, 2,4%. Por outro lado, o aumento da demanda por suplementação mineral estimulou a elevação de 6,8% nas despesas com esse item. Aumentaram também os gastos com forrageiras anuais e silagem em 4,3% e 2,4%, respectivamente, no mesmo perí­odo. Em relação a março do ano passado, o COE aumentou 18,6% e o COT, 16,7%.

O COE e COT também permaneceram praticamente estáveis no Rio Grande do Sul, em março, com queda de 0,3% para ambos. Os gastos com materiais de ordenha e medicamentos recuaram 10,7% e 1,3%, respectivamente, afetando a queda dos custos entre fevereiro e março. Em contrapartida, a elevação do concentrado foi de 0,02% e a dos combustí­veis, de 0,8%. Em relação a março/2012, o COE aumentou 8,7% e o COT, 7,7%.

Em São Paulo, a diminuição de 2,5% no dispíªndio com concentrado e de 7,5% com material de ordenha, praticamente «equilibrou-se» com os aumentos de 4% na suplementação mineral, de 1,9% no custo do combustí­vel e de 1,2% nos gastos com manutenção de forrageiras perenes. Assim, os custos de produção também se mantiveram quase estáveis em março. Entre fevereiro e março, o COE registrou baixa de 0,8% e o COT, de 0,6%. Em relação a março/2012, no entanto, o COE subiu 10,2% e o COT, 8,2%.

Material de ordenha – Em Santa Catarina, o COE diminuiu 3,2% e o COT 2,6%, em março, frente ao míªs anterior, influenciados pela redução nos gastos com a maioria dos insumos utilizados na pecuária leiteira. O concentrado registrou queda de 6,3%, os medicamentos 6% e os gastos com silagem 0,7%. O preço do concentrado está menor, devido í  desvalorização dos grãos. Os gastos com material de ordenha, no entanto, subiram 1,4% e com combustí­vel 0,2%. Entre março/12 e março/13, o COE aumentou 6,6% e o COT, 5,3%.

As informações são do Boletim Ativos da Pecuária de Leite, feito pelo Cepea/Esalq-USP em parceria com a CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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