#Falta de leite especial para crianças com alergia preocupa mães em Londrina

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Um problema com a licitação para compra de leites especiais – para crianças que possuem alergia alimentar – causou problemas na distribuição e preocupação í s mães. Regiane de Souza, moradora do Vale do Cedro, na zona leste de Londrina, é mãe de Samuel de um ano. Na última semana, ao buscar o leite Neocate – feito de aminoácidos – não conseguiu a alimentação do filho.

Uma lata de Neocate custa cerca de R$ 150 e alimenta Samuel por cerca de um dia e meio. Afastada do trabalho por causa de um cí¢ncer, Regiane consegue o leite, remédios e produtos de higiene para o filho através de doações. Ele possui alergia alimentar grave e já sofreu dois choques anafiláticos, um edema de glote e cinco angioedemas por causa do problema.

Laudos médicos mostram que a simples ingestão de alimentos, como arroz, verduras ou feijão, pode causar a morte da criança. Preocupada com a falta do leite na Policlí­nica, Regiane cobrou soluções até mesmo na página do Facebook do prefeito Alexandre Kireeff e criou uma comunidade para divulgar o problema da criança e conseguir doações.

Na manhã desta segunda-feira (4), o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugíªnio de Souza, afirmou que o problema já está sendo resolvido. Por enquanto, a Policlí­nica trabalha com um estoque reduzido dos leites especiais, mas a intenção é não deixar nenhuma das crianças sem o produto.

«Está sendo adquido, teve um problema no sistema de licitação, está sendo revisto, não por problemas de falhas, muito mais no sentido processual, no programa de execução e liberação de recursos e uma parte não foi liberada para compra», colocou.

Ele não soube precisar quando a situação deve ser resolvida por completo, pois depende da Secretaria Municipal de Gestão Pública.

Busca por um especialista

Regiane de Souza ainda luta para que o filho consiga um tratamento médico adequado, pois Londrina não possui especialistas médicos na área. Ela conseguiu o benefí­cio de assistíªncia longe do domicí­lio, mas aguarda na lista de espera do Hospital Pequeno Prí­ncipe, em Curitiba.

A mãe já agendou uma consulta em uma programa especí­fico da doença de Samuel da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mas o municí­pio não liberou o pagamento das despesas de viagem e tratamento, pois não é o local mais próximo de Londrina.

«Como eu vou ficar esperando no Hospital Pequeno Prí­ncipe, que não é direcionado, tem a especialidade, mas não é direcionado para essa doença, se eu já consegui uma vaga em São Paulo?», criticou. Devido o risco de morte, a criança só se alimenta com Neocate e água.
http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/722793/falta-de-leite-especial-para-criancas-com-alergia-preocupa-maes-em-londrina/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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