Alemã Krone atua no país há três anos por meio de parcerias com revendas nacionais
Krone detém 25% do mercado brasileiro de colhedoras de feno e enfardadeiras (Foto: Divulgação)
A empresa de máquinas agrícolas Krone, com sede em Spelle, na Alemanha, atua no Brasil há três anos por meio de parcerias com revendas nacionais firmadas pelo Grupo Bouwman, que representa a marca no País.
A companhia opera com implementos para alimentação animal e biomassa e instalou uma central no município de Castro, no Paraná, onde está localizada a maior bacia leiteira do país, com produção superior a 180 milhões de litros de leite por ano.
Importante fabricante de segadoras e enfardadeiras, no Brasil a empresa fornece equipamentos de forragem e fenação e aposta no desenvolvimento da pecuária leiteira para continuar crescendo. «A produção média de leite por vaca no Brasil ainda é muito baixa e precisa crescer pelo menos 25 litros por animal. Acreditamos que isso dará suporte para o desempenho da empresa no País, bem como o segmento de biomassa, que está está cada vez mais aquecido» diz Rafael Bouwman, gerente da America do Sul da empresa.
Com 1300 funcionários e cinco fabricas na Europa, a Krone detém 25% do mercado brasileiro de colhedoras de feno e enfardadeiras. «Pretendemos alcançar 60% do segmento em 2020»,diz Bouwman. Se as vendas se mantiverem no ritmo dos últimos três anos, a tarefa será fácil. As vendas da companhia no mercado nacional saltaram de R$ 1,5 milhão em 2011, para R$ 20 milhões, que devem ser registrados este ano.
A Triolet — empresa holandesa especializada em trato animais — também está há três anos no Brasil e aposta no desenvolvimento dos segmentos de leite e corte para se consolidar no País; «O produtor brasileiro está ávido por novas tecnologias», diz Jarno Reulink, diretor da Triolet, que está ampliando o atendimento para os pequenos agricultores brasileiros (que operam via Finame). A empresa desenvolveu uma tecnologia robô — que consiste num programa automatizado — para o trato de animais, que deve estar disponível no Brasil nos próximos anos.
* A jornalista visitou a feira à convite da Sociedade Alemã de Agricultura (DLG) e do Ministério da Agricultura da Alemã
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