#í‰ preciso encarar os problemas com a mão de obra

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A caríªncia de mão de obra qualificada, seja ela familiar ou contratada, é um dos principais gargalos na produção de leite hoje no Brasil. O problema tem como consequíªncia direta a baixa produtividade dos trabalhadores. Só para se ter uma ideia, enquanto na Nova Zelí¢ndia um trabalhador tem sob sua responsabilidade, em média, 175 vacas. No Brasil, esse número não chega a 10% do registrado entre os neozelandeses. Aqui, a média é de 15 vacas/homem.
Miriam Pinto

“A produção de leite no Brasil ainda não teve o mesmo avanço tecnológico registrado em cadeias produtivas como a da suinocultura, avicultura, grãos e cana de açúcar”, destaca o engenheiro agrí´nomo e pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Airton Spies, também secretário-adjunto da Agricultura e da Pesca no seu estado.A solução, segundo ele, está no investimento em treinamento e na organização dos processos produtivos na fazenda, com mais planejamento, direção, controle e avaliação as tarefas e dos resultados. No que se refere í  determinação de tarefas, Spies observa que, embora sob alguns aspectos seja desejável ter trabalhadores multifuncionais, é a especialização que leva í  eficiíªncia e ao aumento de produtividade. “Tarefas rotineiras bem dimensionadas, com tempos e movimentos corretamente avaliados, permitem estabelecer rotinas de trabalho que resultam em conforto para o trabalhador e produtividade para o empregador. Tarefas repetitivas devem ser automatizadas no limite da possibilidade de cada produtor”, explica.
Durante os seis anos que permaneceu trabalhando e estudando na Oceania, dividindo-se entre a Nova Zelí¢ndia e a Austrália, Spies observou que o principal ponto melhorador da produtividade da mão de obra por lá diz respeito í  organização das fazendas. Toda a estrutura é montada para funcionar de forma eficiente, sem desperdí­cio de tempo. “Até o tempo da vaca é valorizado, pois ela é uma máquina de colher e converter pasto em dinheiro”. Ele destaca que os produtores também tíªm í  disposição uma indústria de serviços que permite terceirizar todos os serviços demandados na propriedade em caráter ocasional, como por exemplo, silagem, adubação do pasto, inseminação de vacas, entre outros. Tudo pode ser contratado para ser realizado por profissionais que fazem muito, em pouco tempo, com alta qualidade e baixo custo. “Isso traz eficiíªncia í  atividade, pois cada um desempenha a tarefa que melhor sabe fazer. Não há lugar para amadores”.

http://portaldbo.com.br/novoportal/Site/MundoDoLeite/EDICAO+ATUAL/5980,,E+preciso+encarar+os+problemas+com+a+mao+de+obra.aspx

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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