#DF: Comissão de Agricultura aprova relatório sobre produção de queijos artesanais e extensão rural

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, na semana passada (quarta-feira, 22), o relatório final da comissão especial que analisou as polí­ticas para a agricultura familiar e a extensão rural e o desenvolvimento de energias renováveis na agricultura. De acordo com o relator, deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), o grupo «alcançou seus objetivos».
Como resultado do trabalho, os deputados fizeram duas sugestões ao Executivo. Uma delas pede a alteração da Portaria 146/96, do Ministério da Agricultura, que regulamenta a comercialização de queijos artesanais (produzidos com leite cru) de Minas. A outra pede a criação de um órgão nacional para coordenar as atividades de assistíªncia e extensão rural (Ater).

Queijo Minas
Oziel Oliveira explica que até 1996 o queijo minas frescal poderia ser comercializado após tríªs dias da produção. Para os demais tipos de queijo artesanal, o prazo era de 10 dias. Naquele ano, no entanto, o Ministério da Agricultura alterou esses prazos. O tempo mí­nimo passou a ser 60 dias para todos os tipos de queijo.

O relator afirma que o ministério já editou nova norma para permitir a venda de queijos artesanais em prazo inferior a 60 dias. Para isso, no entanto, serão exigidos estudos técnicos comprobatórios de que a redução do perí­odo de maturação não compromete a qualidade ou a inocuidade do produto.

Para o relator, a regra dos 60 dias era absolutamente inadequada para os queijos artesanais mineiros. Ele lembra que os produtos mais demandados são os frescos ou semicura, com no máximo 21 dias de maturação. A norma, portanto, inviabilizava a venda da maior parte dos queijos artesanais.

Oliveira lembra ainda que cerca de 30 mil famí­lias de Minas Gerais vivem da produção de queijos artesanais. Destas, entretanto, somente cerca de 200 teriam autorização para comercializar seus produtos. Ainda assim, o registro do órgão estadual garante a venda apenas dentro do estado.

Extensão rural
Quanto í  criação do órgão de coordenação das atividades de assistíªncia e extensão rural, os parlamentares argumentam que, com a restruturação desses serviços, tornou-se necessária essa coordenação central para que as polí­ticas públicas voltadas í  agricultura familiar tenham mais eficácia. De acordo com Oliveira, hoje praticamente todas as unidades da federal contam com serviços de Ater.

Conforme o relatório, o novo órgão federal deverá contar, no mí­nimo, com autonomia administrativa e financeira, competíªncia regulatória e normativa e capacidade operacional compatí­vel com suas atribuições.

Quanto ao desenvolvimento de energias renováveis para o campo, o relator explica que, devido «í  urgíªncia que revestiu os temas da agricultura familiar e da extensão rural» não foi possí­vel discutir propostas relativas ao assunto.
Fonte: Agíªncia Cí¢mara

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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