Dez pessoas são denunciadas na Operação Queijo Compen$ado 1

Na manhã desta sexta-feira (26), os promotores públicos Mauro Rockenbach, Alcindo Bastos e Aureo Braga denunciaram dez envolvidos na fraude do queijo produzido pela empresa Laticínios Progresso.
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

A acusação é em razão a Operação Queijo Compen$ado 1 – deflagrada no dia 16 de junho, nas cidades de Três de Maio e Ivoti, onde a Progresso tem unidades – que detectou um esquema de adição de amido de milho no queijo para mascarar a colocação de água no leite. Também a compra de matéria-prima fora dos padrões da indústria, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. As análises do produto apreendido no dia da ação confirmaram a presença de coliformes fecais.

Na acusação foram denunciados os proprietários da Laticínios Progresso: Volnei Fritsch, Eduardo André Ribeiro e Pedro Felipe Fristsch (filho de Volnei e sócio oculto da empresa), a irmã de Volnei, Roselaine Fritsch, o motorista do laticínio, Arnildo Roesler, o funcionário da empresa e olheiro da quadrilha, Neimar Hosda, o apoiador do esquema (em especial, na distribuição), Claudio Fuhr, o ex-Secretário da Agricultura e Meio Ambiente de Três de Maio, Valdir Ortiz, o veterinário da Prefeitura de Três de Maio, Marcelo Paz Carvalho, e a companheira de Eduardo, Andreia Abeling.

As investigações apontam que o esquema funcionava desde abril de 2012. Volnei Fritsch, Eduardo André Ribeiro e Pedro Felipe Fritsch teriam conhecimento das condições das cargas de queijo e de ricota adulteradas e corrompidas que eram transportadas entre os municípios de Três de Maio, Ivoti e demais localidades, e teriam participação ativa na fraude, uma vez que adquiriam e utilizavam amido na fabricação dos produtos, com a finalidade de aumentar o volume, mantendo-o, após, em depósito para ser vendido.

O crime de lavagem de dinheiro foi detectada através de depósitos nas contas de Roselaine e Andreia, bem como o crime de falsidade ideológica – Valdir Ortiz e Marcelo Carvalho declararam falsamente que não existiam máquinas para misturar ricota à massa de queijo mussarela nas dependências da empresa, o que foi contraposto por fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na revelação há o crime de corrupção passiva e ativa, já que em fevereiro de 2014, Valdir Ortiz solicitou e recebeu vantagem indevida, estimada em R$ 1 mil, constante na folha de despesas da Laticínios Progresso. Ortiz era o encarregado de intermediar na Prefeitura os trâmites para regularização das questões ambientais e da empresa e recebia dinheiro pelo auxílio prestado.

Roselaine, além de receber valores provenientes da fraude, funcionou como laranja na compra do caminhão utilizado para o transporte do queijo adulterado e era uma das responsáveis pela aquisição de amido, conforme documentos apreendidos no dia da deflagração da Operação Queijo Compen$ado I.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=200667

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas