#Desafio do agronegócio

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O XVI Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste), em realização no Centro de Convenções Edson Queiroz, enfrenta o desafio de compatibilizar uma das maiores estiagens ocorridas no semiárido regional com o esforço para o incremento da produção leiteira, tanto na região quanto no Paí­s. O Ceará é o quinto maior produtor nacional de leite.

Seus promotores já incorporaram o seminário ao calendário dos grandes eventos no Estado. Assim, esperam, até seu encerramento, a participação de quatro mil produtores e a presença de 36 mil visitantes. Conferíªncias, cursos, palestras, exposições com transferíªncia de tecnologias estão sendo realizados. O tema central enfoca a «Pecuária Nordestina e o Novo Código Florestal».

A Pecnordeste traz, sempre, a vantagem de concentrar num só local 11 segmentos da cadeia produtiva do agronegócio da pecuária. Nele predominam as temáticas relativas í  bovinocultura, avicultura, apicultura, ovinocaprinocultura, suinocultura, aquicultura, estrutiocultura, artesanato e turismo no espaço rural e natural. A complexidade dessas diversas ramificações da pecuária é repassada por seus operadores, de modo instigante por conta da caríªncia de água e de pasto verde.

Para a Confederação Nacional da Agricultura, a produção de leite, no Paí­s, e particularmente no Ceará, observou ritmo crescente nos últimos anos. A produção brasileira, em 2010, alcançou 30,85 milhões de toneladas. Ainda assim, ela foi irrisória para suprir o mercado consumidor. Houve necessidade da importação de 148,2 mil toneladas de leite e derivados para atender í  demanda.

No Ceará, em 2010, 15 novas propriedades se incorporaram aos maiores produtores de leite, lançando, naquele ano, 70,8 milhões de litros. O Nordeste apresentou crescimento na produção do leite, na última década, e a tendíªncia para os próximos dez anos é a de se manter a curva ascendente. Surgiram daí­ fatores favoráveis ao empenho para priorizar, na Pecnordeste, a produção do leite.

Evidentemente, ela está condicionada í  demanda, mas esta também se mantém em escala ascendente. Por dia, o consumo chega a ser de 1,165 milhão de litros. O Estado importa 450 mil litros diários para suprir a caríªncia. O interesse dos lí­deres do agronegócio pela expansão da pecuária decorre da ocupação das terras disponí­veis no Sul, no Centro-Oeste e no Sudeste, por grãos, em substituição í  pastagem. Venceu, no caso, o fator lucrativo das novas práticas agrí­colas.

Por isso, a promoção mobilizou especialistas, produtores e gestores de órgãos públicos para maior difusão, durante o evento, das novas tecnologias e da prática de silagem, de modo a estimular os produtores quanto í  segurança alimentar de seus rebanhos. Além desses aspectos, há outros concorrentes necessitando viabilidade, como a oferta de água para consumo humano e animal.

O Seminário vem contando com a colaboração das entidades responsáveis pelo controle sanitário animal. Há igualmente exposições e leilões de animais para a melhoria dos rebanhos. Experiíªncias bem-sucedidas com pastagem irrigada por piví´ central estão sendo mostradas.

Na formação do Produto Interno Bruto, a contribuição da agricultura e da pecuária, no Ceará, ainda é bem limitada. A diversificação da economia foi o meio encontrado para aliviar os efeitos das estiagens. Entretanto, as inovações tecnológicas estão oferecendo instrumentos capazes de superar o fator climático adverso e viabilizar o agronegócio de base empresarial.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1150596

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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