Cresce o lucro líquido da Vigor no primeiro trimestre

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A Vigor Alimentos S.A., controlada pela FB Participações e pela JBS, teve lucro líquido consolidado ajustado de R$ 29,5 milhões no primeiro trimestre deste ano,
11,4% acima de igual intervalo de 2014. Já a receita líquida consolidada da empresa somou R$ 1,077 bilhão nos três primeiros meses deste ano, alta de 5,8% sobre os R$ 1,019 bilhão de igual intervalo de 2014, conforme balanço divulgado terça-feira (12/05) pela empresa de lácteos. Os dados consolidados incluem os resultados da Itambé, na qual a Vigor tem fatia de 50% do capital.

Considerando só os resultados da controladora, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 18 milhões no trimestre, aumento de 31% na mesma comparação. A receita líquida avançou 14%, para R$ 487,4 milhões.

Os resultados líquidos ajustados ­ tanto os consolidados quanto os da controladora ­ não consideram o valor líquido de R$ 76,246 milhões do ágio gerado pela aquisição dos 50% restantes da Dan Vigor, negócio anunciado em setembro do ano passado. A operação foi concluída no primeiro trimestre e deixou a Vigor com 100% do capital da Dan Vigor. Em troca, a escandinava Arla Foods, que detinha os outros 50%, ficou com 8% do capital social total da Vigor.

Considerando o efeito do ágio, o lucro líquido contábil consolidado da Vigor foi de R$ 105,783 milhões no primeiro trimestre deste ano e o da controladora, de R$ 94,2 milhões, informou a empresa no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O diretor-­presidente da Vigor, Gilberto Xandó, destacou as melhorias nos resultados da controladora, decorrentes de inovações implantadas na empresa, entre as quais a aposta em produtos de maior valor agregado. «Também avançamos em outras regiões do país e deixamos de ser dependentes [das vendas] do mercado paulista», acrescentou.

A Vigor também obteve melhorias operacionais, com ganhos de produtividade e aumento dos investimentos em marketing, melhorias no nível de serviços e processos, segundo o executivo.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da controladora subiu 18,4%, para R$ 50,8 milhões no primeiro trimestre, o que levou a uma margem Ebitda de 10,4%. Já o Ebitda consolidado ajustado foi de R$ 89,6 milhões, um avanço de 8,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2014, conforme a Vigor.

«Tivemos um avanço importante de Ebitda e redução de dívida líquida, o que mostra a capacidade da Vigor de absorver a Itambé [a fatia de 50% foi comprada em 2013], gerando resultados aqui e lá», observou Xandó.

A dívida líquida da Vigor, que era de R$ 853,536 milhões em 31 de março de 2014, caiu para R$ 774 milhões no fim do primeiro trimestre deste ano. Como resultado o índice de alavancagem (relação entre a dívida líquida e o Ebitda) saiu de 3,6 vezes para 2,1 vezes na mesma comparação.

Apesar de admitir que o cenário econômico é «mais desafiador», Xandó disse que a companhia vai continuar investindo em expansão e inovação. Um exemplo é a fábrica de Barra do Piraí (RJ), que deve começar a operar no segundo semestre. A unidade foi cedida em comodato pelo governo fluminense à Vigor em junho de 2014 depois que a BRF desistiu do projeto.

Fonte: Jornal Valor Econômico.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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