Lisboa, 02 mai (Lusa) — Os industriais e produtores de leite reconhecem que os contratos obrigatórios para o setor, que o Governo quer aplicar a partir de outubro, são positivos em termos de estabilidade de negócio, mas menos eficazes do que as quotas leiteiras.
O novo modelo deve avançar na segunda quinzena de outubro, segundo a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que admitiu envolver todos os agentes da cadeia alimentar na contratualização, incluindo a distribuição, para superar «uma deficiíªncia na configuração europeia, que só trata da relação entre produção e indústria».
Para o presidente da ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios), Pedro Pimentel, os novos contratos serão, no entanto, «um mau substituto» para o fim das quotas leiteiras, previsto para 2015, já que este esquema estabelecia uma série de regras entre produtores e compradores, funcionando, de facto, como um contrato.