A Confepar, sediada no Paraná, sexta maior empresa de laticínios do Brasil, desistiu de implantar uma indústria no município de Panambi. Em documento encaminhado ao prefeito Miguel Schmitt-Prym, a direção da cooperativa alegou que não vai fazer mais o investimento em razão, por exemplo, do momento ruim que vive a produção de leite do Rio Grande do Sul.
A Confepar ainda alegou que foi envolvida de forma injusta na operação Leite Compensado, que apurou fraudes no leite. Outra reclamação foi a demora na aprovação da área e a exigência de outro escoadouro para a água, com alto investimento, que poderia chegar a R$ 10 milhões no terreno destinado em Panambi.
O Poder Executivo panambiense já tinha cedido uma área de 17 hectares na comunidade de Ocearú para a cooperativa do Paraná se instalar no município. A idéia era processar 1 milhão e 200 mil litros de leite por dia em Panambi, o que viria a ser o maior valor agregado ao PIB no município, cerca de R$ 2 milhões diários.
O projeto iria alavancar o desenvolvimento de aproximadamente 1 mil pequenas propriedades panambienses. Além disso, a Confepar deixou de operar no Rio Grande do Sul. Até 2013, a cooperativa recolhida cerca de 300 mil litros de leite no Estado.
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