Momento é propício para os negócio, diz coordenador do programa. Com isso, preço dos animais duplica.
Depois de tríªs anos sendo criada pelo produtor de leite Hélio Costa, morador do povoado Capelinha, no município de Major Isidoro, a vaca “Coração†está de partida. O animal da raça Girolando, fruto do cruzamento do gado “Gi†com o “Holandíªs», foi vendido por R$ 7 mil para um criador do estado de Pernambuco.
Para Hélio, a negociação, que inclui também uma bezerra, filha da vaca “Coraçãoâ€, é reflexo da boa produção de leite alcançada pelo animal em torneios leiteiros da região: 60 litros por dia, e também da abertura de mercado proporcionada pela classificação de Alagoas como zona livre de febre aftosa com vacinação, que também está contribuindo para valorizar os animais.
“Um animal como esse era vendido geralmente por R$ 3 mil, hoje, o preço dobrouâ€, diz o criador Hélio Costa.
O mercado que andava meio adormecido, também despertou o interesse no rebanho de outros criadores da região.
O produtor de leite Paulo Lopes também vai ficar com um animal a menos no rebanho de sete cabeças, mas por um bom motivo. A vaca “Bela Vistaâ€, a melhor da propriedade, também foi vendida, mas para um criador do estado do Piauí que pagou R$ 4 mil pelo animal. A vaca, que produz 40 litros de leite por dia, vai render novos investimentos para melhorar a produção de leite dos animais que vão permanecer na propriedade.
«A abertura do mercado permite que a gente venda sem tanta burocracia. Com o dinheiro que vou receber pretendo comprar outro animal, já com o resto vou investir em alimentação», diz Lopes.
O coordenador do Programa que incentiva o Melhoramento Genético do Rebanho dos Pequenos Produtores da região, Renato Carvalho, o momento é propício para os negócios. «O produtor precisa entender que pode ter renda não só com a produção de leite, mas também com a venda de animais».
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/09/classificacao-de-al-como-zona-livre-da-aftosa-amplia-mercado-de-gado.html