Para essa semana, são esperadas boas pancadas de chuvas em boa parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, além de chuvas em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e região leste da Bahia e em boa parte das regiões norte e nordeste, o que manterá, dessa forma, os bons níveis de água no solo, dando suporte ao desenvolvimento das pastagens e com isso í alimentação dos rebanhos. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e região central e oeste da Bahia não há previsões de chuvas para essa semana, mas somente na Bahia é que devido a essa ausíªncia de chuvas a situação continuará grave, pois em São Paulo e em Mato Grosso do Sul ainda há umidade no solo suficiente para permitir que os pastos se desenvolvam satisfatoriamente até o próximo final de semana, quando as chuvas retornam a essas localidades. Com a volta das chuvas, mesmo que em baixos volumes acumulados, no Rio Grande do Sul, os níveis de água no solo se elevaram parcialmente, mais o suficiente para que os pastos voltem a vegetar, mas ainda estão muito aquém do ideal para que haja um pleno suporte alimentar e dessa forma, os animais consigam se alimentar adequadamente e produzir boas quantidades de leite e que haja uma conversar alimentar adequada e os animais engorde. Contudo, como em muitas propriedades houve perdas significativas nas lavouras de milho, muitos desses produtores colocaram os rebanhos para pastorar em cima dessas lavouras de milho, o que de certa forma está favorecendo a produção de leite. Nos demais estados da região sul, as condições são bem melhores já que as chuvas estão mais frequentes e, consequentemente, os solos apresentam maiores níveis de umidade. No sudeste, apenas Minas Gerais ainda continua apresentando reduções em seus índices de produtividade, uma vez que, em muitas localidades, as chuvas estão escassas e dessa forma a produção de leite vem caindo semana atrás de semana. O mesmo vem ocorrendo com as taxas de engorda, já que os animais encontram dificuldades para se alimentar adequadamente. No centro-oeste, mesmo com as chuvas fechando todo o verão abaixo da média, as condições das pastagens são excelentes e, com isso, não há relatos de quebra na produção de leite e de animais aptos ao abate. No nordeste, as condições são diferentes, pois estados como Bahia, Sergipe e Alagoas sentem os efeitos da longa estiagem e dessa forma, os pastos em péssimas condições não dão suporte para uma plena alimentação dos animais e assim já há quebras significativas na produção de leite e os animais, em muitas localidades começam a perder peso. Nos demais estados nordestinos a situação é bem melhor, uma vez que estão ocorrendo chuvas com maior frequíªncia, o que está dando condições í manutenção da umidade do solo e a realização dos tratos culturais em todas as pastagens nativas e cultivadas. Na região norte, são as fortes e contínuas chuvas que víªm atrapalhando tanto a manutenção das pastagens quanto o transporte dos animais e leite das propriedades rurais aos laticínios e frigoríficos, mais de certa forma as condições se mantíªm boas í s produções.
As informações partem do boletim Somar de Meteorologia. (CBL)