#Cí¢mbio agrava crise no setor leiteiro argentino

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Desde 2010, os produtores de leite da Argentina produzem muito mais leite do que o consumo no paí­s. A única saí­da para o excedente é o mercado externo. Porém, existe um problema.

Os preços internacionais dos principais produtos lácteos estão muito baixos e, convertidos em pesos argentinos, são baixí­ssimos por causa do cí¢mbio.

Com a proximidade da primavera, quando se registra uma maior oferta estacional de leite, as principais indústrias lácteas planejavam baixar os preços do leite pago aos produtores a um ní­vel da ordem de 1,40 pesos (US$ 0,30) por litro (mas não fizeram isso ainda a pedido do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno).

O que acontece no setor leiteiro é um reflexo do que está ocorrendo em todas as indústrias que contam – em maior ou menor medida – com um perfil exportador: a liquefação do rendimento por causa da intervenção do mercado cambiário.

Nesse cenário, as indústrias de laticí­nios tentam manter o rendimento relativo por meio da promoção de ajustes em outros setores da cadeia. Os produtores, por sua vez, tendam defender sua posição por meio de marchas, manifestações, bloqueios a indústria lácteas, entre outros tipos de protesto.

Se o cí¢mbio oficial permanecer pressionado e o preço internacional dos lácteos não se recuperar, a única maneira que os produtores terão de receber um preço maior por seu produto é através da redução drástica da oferta de leite (algo impossí­vel de instrumentar a curto prazo). Dessa forma, o ní­vel de conflitos presente no setor seguirá elevado.

Em julho, as exportações argentinas de leite em pó integral a granel foram declaradas a um valor médio ponderado de US$ 3.341 por tonelada versus US$ 4.103 por tonelada há um ano. Cerca de 33% das 17.480 toneladas de leite em pó integral declaradas no míªs passado foram destinadas í  Argélia, enquanto 31,5% foram destinadas í  Venezuela, 19,5% ao Brasil, 5% ao Chile e 4,1% í  Cuba, entre outros mercados.

No primeiro semestre de 2012, a captação de leite nas principais indústrias de lácteos da Argentina foi de 3,634 bilhões de litros, quase 8% a mais que no mesmo perí­odo de 2011, segundo os últimos dados oficiais.

A reportagem é do www.valorsoja

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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